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5 dicas para escrever uma carta de motivação melhor

Mulher segurando um caderno aberto e uma caneta numa página em branco

Quem pretende estudar fora precisará, em algum momento, escrever uma carta explicando por que está se candidatando àquele curso. Às vezes esse documento recebe o nome de carta de motivação; às vezes, ele é chamado de personal statement. E embora cada um deles tenha sua particularidade, eles são parecidos e sempre se exige algo desse tipo. Por isso, é bom saber algumas dicas para escrever uma carta de motivação.

Isso porque nem sempre o candidato está acostumado a escrever uma carta assim. Ela exige que o aluno pense na sua vivência anterior, seus planos de carreira e suas expectativas para o futuro. Por si só, isso já é desafiador; quando se soma a necessidade de colocar isso em palavras, o desafio pode se tornar intimidante. Mas com essas dicas, o processo de escrever uma carta de motivação deve se tornar bem mais tranquilo. Confira:

1. Não tenha medo de falar sobre

Tanto a carta de motivação quanto o personal statement ou qualquer documento desse tipo são, no final das contas, textos pessoais. Por isso, não tenha medo de se colocar no texto. Fale sobre quem você é, do que você gosta e quais são os seus valores. E, com base nisso, mostre que se encaixa bem no espaço que aquele curso oferece.

Você não precisa (nem deve) contar todosos detalhes da sua vida. Por outro lado, as pessoas por trás do processo seletivo querem saber quem é você. Então, se a sua carta de motivação não tiver nada de pessoal, ela não conseguirá dar a elas essa ideia.

Leia mais: O que é carta de motivação? Entenda essa etapa para estudar fora do país

2. Narre uma experiência coerente

É interessante que você conte, em sua carta de motivação ou personal statement, as motivações que te levaram àquele curso. Nesse ponto, pode ser interessante narrar algo da sua vida que contribuiu para que você decidisse se candidatar. Nessa hora, é importante escolher uma experiência coerente com o curso ao qual você está se candidatando.

Se for algo como Ciência da Computação, você pode contar sobre como resolveu um problema usando tecnologia. Ou no caso de um curso focado em impacto social, como Direito ou Políticas Públicas, experiências com trabalho voluntário ou ativismo são muito benvindas também.

Leia mais: Preparando a candidatura: como entender os seus pontos fortes e fracos

3. Procure por exemplos

Independente do curso ao qual está se candidatando ou do texto que terá que produzir, sempre é bom ter exemplos como referência. Lucas Capovila, recém-aprovado na Brown University, conta que pesquisou bastante antes de escrever o personal statement para a sua application.

“Li vários exemplos na internet e em um livro que me emprestaram”, diz. Com base nos textos de alunos já aprovados, fica mais fácil entender o tom que o seu texto deve ter e quais experiências são interessantes de se compartilhar.

4. Busque mentoria

Não tenha medo de solicitar ajuda caso esteja tendo dificuldade na redação do texto para a sua application. É bem possível que que a sua escola, ou algum professor seu, possa dar algumas dicas para escrever uma carta de motivação com mais chances de trazer sucesso para a sua application.

Lucas conta que depois de ler bastante e se preparar, fez um brainstorm para levantar possíveis tópicos para colocar no seu texto. “E a partir daí, meus mentores me ajudaram muito no decorrer do processo de escrita”, lembra.

Leia mais: 8 dicas para escrever um personal statement excelente

5. Tenha pelo menos um leitor para te ajudar

Depois de escrever seu texto (mas antes de enviá-lo), é essencial que você deixe que outras pessoas o leiam! Com isso, você conseguirá perceber o impacto que seu texto tem sobre o leitor, e conseguirá identificar possíveis melhorias nele (além de errinhos de digitação ou ortografia que possam ter passado).

Se você já tem um mentor para te ajudar na redação, ele pode ser uma ótima pessoa para fazer essa leitura. Amigos e parentes que se ofereçam também podem ajudar bastante, mas lembre-se de que ele podem ser um pouco “suspeitos” para opinar sobre o seu trabalho. Então nesse caso um professor ou outra pessoa menos próxima pode ser melhor. Na experiência de Lucas, ele considera que foi importante “ter a ajuda de pessoas lendo e dando feedback, mas sempre confiando na própria voz!”

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