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Irlanda muda regras para intercâmbio

Por Lecticia Maggi, do Estudar Fora

O governo irlandês apertou as regras para intercambistas que vão ao país  a fim de estudar e trabalhar. Pelas novas diretrizes, que entraram em vigor neste ano, estudantes internacionais só podem trabalhar 40 horas por semana durante o período de férias oficias acadêmicas (maio, junho, julho e agosto) e o recesso de final de ano (15 de dezembro a 15 de janeiro). Nos demais meses do ano estão autorizados a trabalhar somente 20 horas semanais.

Antes, os intercambistas podiam trabalhar 40 horas semanais no período de férias de sua escola (que podia não coincidir com as férias das universidades). O fato de cada aluno sair de férias em um período diferente dificultava a fiscalização do governo e fazia com que muitos jovens se matriculassem em escolas locais de má qualidade somente para conseguirem o direito de ficar no país e trabalhar.

A fim de coibir essa prática, também houve alteração nas regras para o funcionamento das escolas: apenas instituições educacionais regulamentadas e certificadas pelo governo, que atendam a exigências mínimas de qualidade, poderão fornecer visto de estudante. Até 2014, essa creditação era opcional. “A falta de regulamentação fazia com que existissem escolas muito baratas, com até 50 alunos por turma, em que as pessoas só se matriculavam pelo visto, mas nunca frequentavam as aulas”, afirma Fernanda Breder, do departamento de Cursos da agência de intercâmbio World Study. “A medida irá acabar com essa concorrência desleal”, considera ela, que não crê em uma queda da procura pela Irlanda como destino de intercâmbio.

Depois que o Canadá mudou o visto para intercambistas – desde de junho de 2014, brasileiros matriculados em cursos de idioma não podem mais trabalhar no país -, a Irlanda é uma das poucas nações que ainda permitem o trabalho remunerado. Austrália e Nova Zelândia são outros dois exemplos. “A Irlanda deve continuar atrativa porque se comparada à Austrália, por exemplo, é mais acessível economicamente. Tanto o preço dos cursos é menor como os gastos com passagens aéreas”, completa Fernanda.

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