Muitas pessoas acreditam que, a partir de uma certa idade, fica muito difícil – ou até impossível – aprender um novo idioma. A ciência, no entanto, vem provando que isso é mito e que em qualquer época da vida é possível ganhar fluência em outra língua. Mais do que isso: estudar idiomas pode ajudar o cérebro a ser mais saudável e auxiliar na prevenção da demência.
Uma reportagem publicada pela rede Universia Brasil, parceira do Estudar Fora, elenca três estudos que mostram os benefícios do estudo de idiomas. Veja:
Estudo do MIT
Pesquisa do Massachusetts Institute of Technology avaliou adultos que praticaram chinês por 9 meses frente outros que não estudaram nenhum idioma. O resultado mostra que, mesmo mais velhos, os seres humanos conseguem continuar aprendendo.
Jovens X idosos
Durante 180 dias, cientistas estudaram a memorização de 20 adultos entre 21 e 30 anos de idade e 12 idosos ente 65 e 80 anos. A conclusão a que chegaram foi animadora: “a experiência dependente de plasticidade de microestruturas da massa branca se estendem até a idade mais avançada”. Isto significa, em outras palavras, que pessoas mais velhas têm grande capacidade de continuar aprendendo. O estudo foi publicado pela conceituada revista Neuropsychologia.
Auxílio na prevenção da demência
Em outro importante estudo da área, cientistas analisaram um grupo de 648 pessoas com demência e descobriram que, aqueles que falavam mais de um idioma, desenvolveram os sintomas da doença, em média, 4,5 anos depois daqueles que só falavam a língua materna. Os resultados se mantiveram independentemente de fatores como níveis de educação e sexo.
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