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12 dicas para você estudar fora em tempos de crise econômica

Em tempos de crise parece que uma nuvem cinzenta paira sobre as nossas cabeças. Como se nunca mais pudéssemos realizar sonhos, como se por um período indeterminado tivéssemos que colocar planos na gaveta porque a situação não permite que a gente faça nada além disso.

Tempos de crise não são necessariamente momentos em que não podemos realizar

Mas, tempos de crise são momentos em que temos que reavaliar planos, mudar algumas rotas, ser mais criativos e flexíveis na forma como planejamos sonhos. Especialmente o de estudar fora.

Vale um exemplo pessoal. Há muitos anos, eu pude literalmente ver meu sonho se desmanchar, como em um desenho animado. Mas, não desanimei. Organizei-me de outra forma e criei um intercâmbio “caseiro”. Escrevi para uma família que conhecia em Long Island, região próxima a Manhattan, e acertei com eles ficar por um mês em sua casa. Foi bárbaro. Falava inglês o tempo todo, pegava o trem sozinha todos os dias para ir a Manhattan passear e ver coisas incríveis. Pude vivenciar intensamente a vida de uma família americana dessa região.

Tempos de crise não são necessariamente momentos em que não podemos realizar. Segundo dados da Belta, associação que congrega instituições de intercâmbio de todo o Brasil, a procura por cursos de idioma com foco em áreas específicas passou de 21% para 40% entre janeiro e julho de 2015 na comparação com o mesmo período no ano passado.

O momento é muito oportuno para investir na carreira e buscar uma melhor qualificação profissional. A vivência internacional e a fluência em um outro idioma são pontos altamente positivos em um currículo.

O momento é muito oportuno para investir na carreira e buscar uma melhor qualificação profissional. A vivência internacional e a fluência em um outro idioma são pontos altamente positivos em um currículo

Então sopre a nuvem cinzenta, tome uma dose de otimismo e dê uma boa lida nas 12 dicas abaixo que te permitirão rever o seu plano de estudar fora em tempos de crise:

1. Visite sites que oferecem informações sobre o custo de vida das cidades no mundo e faça a sua pesquisa. Os sites Expatisan e Numbeo oferecem dados interessantes e detalhados.

2. Reajuste seus planos: fuja das grandes cidades (que em geral tem um custo de vida muito alto) e opte por cidades menores.

3. Escolha destinos diferentes, saia do lugar comum. Lugares mais econômicos como a Irlanda, Malta, Canadá, África do Sul, Espanha e Portugal podem ser uma excelente opção. Acesse aqui um guia de 10 lugares fora do comum para fazer intercâmbio

4. Pense em fazer um intercâmbio na América do Sul. Sim, Argentina, Chile, Colômbia, Costa Rica e México tem ótimas instituições de ensino superior com uma variedade imensa de cursos a um custo super razoável. O site da Universia oferece um guia de mobilidade internacional de universidades Ibero-Americanas que vale a pena conferir.

5. Reveja suas contas e ajuste o seu orçamento mensal no exterior. É possível viajar sem gastar muito e ainda assim aproveitar demais seu tempo fora.

6. Considere destinos em que o seu visto te permita trabalhar. A Irlanda, a Nova Zelândia, a Austrália e o Canadá permitem que você trabalhe enquanto estuda fora por períodos mais prolongados. E se você tem um passaporte europeu esse leque se abre ainda mais.

7. Reduza o tempo da sua viagem e mergulhe de corpo e alma na atividade que se propõe a fazer. Será mais breve e mais intenso, mas não menos proveitoso.

8. Considere fazer um voluntariado no exterior.

9. Pesquise as opções oferecidas pela AIESEC, o intercâmbio de Jovens da Rotary e a AFS.

10. Se viajar com uma agência, negocie sua forma de pagamento. Muitas agências neste momento estão oferecendo descontos para quem quer estudar fora.

11. Aproveite as mega-promoções de passagens aéreas.

12. Corra atrás de uma bolsa de estudos. Dá trabalho, é verdade, mas compensa demais.

Acesse aqui um guia online e gratuito feito pelo Estudar Fora com opções de bolsas de estudos no exterior

Por fim, planeje sua viagem com pelo menos um ano de antecedência. Organize-se. Faça uma pesquisa minuciosa, crie tabelas e escolha, com calma, qual experiência de estudar fora melhor se encaixa com as suas condições.

 

Sobre a autora

Andrea Tissenbaum é formada em História e Psicologia pela PUC-RJ. Concluiu o mestrado e o doutorado na California School of Professional Psychology, nos EUA. Já coordenou a área de Relações Internacionais do Insper, em São Paulo, e viajou o mundo para conhecer e fazer parcerias com instituições de ensino internacionais. Como consultora, orienta jovens e adultos que buscam oportunidades para estudar fora do Brasil. Contato: [email protected].

Este texto foi originalmente publicado no Blog da Tissen

 

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