Por Vivian Carrer Elias
Com a crise econômica brasileira e a desvalorização do real frente a outras moedas, tem crescido o número de brasileiros que procuram destinos de intercâmbio em que possam estudar e trabalhar.
A possibilidade de trabalhar no exterior, além de, obviamente, ajudá-lo a se manter no país, pode ser útil para entender a cultura local e também aperfeiçoar o idioma. No entanto, mesmo nas nações que permitem a prática, o governo costuma impor algumas restrições, como número máximo de horas que o estudante pode trabalhar. Veja na lista a seguir as regras de 11 países:
Reino Unido
Podem trabalhar: Estudantes de cursos universitários com duração superior a seis meses podem trabalhar até 20 horas por semana durante o período letivo e em tempo integral nas férias.
Não podem trabalhar: Estudantes de cursos de idiomas ou cursos livres de curta duração (até 6 meses).
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Canadá
Podem trabalhar: Universitários e estudantes inscritos em cursos acadêmicos e profissionalizantes (mas não de idiomas) com duração superior a seis meses. Em todos esses casos, é permitido trabalhar 20 horas semanais e em tempo integral durante as férias.
Não podem trabalhar: Alunos matriculados em cursos de idiomas ou em outros programas com duração menor do que seis meses.
Saiba mais informações nos links em português e inglês.
Irlanda
Podem trabalhar: Estudantes matriculados em qualquer curso reconhecido pelo governo irlandês, inclusive de inglês, com duração superior a 25 semanas. É permitido que esses alunos trabalhem 20 horas semanais durante as aulas e 40 horas semanais nas férias.
Não podem trabalhar: Alunos matriculados em cursos não reconhecidos pelo governo do país ou em cursos com duração inferior a 25 semanas.
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Estados Unidos
Podem trabalhar: Estudantes de cursos universitário em tempo integral (18 horas por semana ou mais) e de longa duração (mais de três meses) podem trabalhar apenas dentro do campus (em livrarias ou cafés, por exemplo) no primeiro ano de curso. Após isso, estão autorizados a procurar emprego fora do campus, desde que estejam relacionados aos seus estudos.
Não podem trabalhar: Todos os demais intercambistas não estão autorizados a trabalharem.
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Austrália
Podem trabalhar: Estudantes universitários, de cursos de inglês ou de cursos livres podem trabalhar, durante o curso, até 20 horas por semana e em tempo ilimitado nas férias. Estudantes de mestrado ou doutorado podem trabalhar sem limite de horas.
Não podem trabalhar: Só não podem trabalhar aqueles forem ao país com visto de turista, sem estarem matriculados em escolas.
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Nova Zelândia
Podem trabalhar: Universitários e alunos de cursos de inglês com duração mínima de 14 semanas pode trabalhar meio período. Se o curso durar mais de oito meses, o estudante pode trabalhar em tempo integral nas férias. Não há limite de horas de trabalho para pesquisadores de mestrado e doutorado.
Não podem trabalhar: Alunos de cursos com carga horária inferior a 20 horas semanais ou cursos de inglês com duração menor do que 14 semanas; e estudantes de cursos universitários com duração menor que um ano.
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Alemanha
Podem trabalhar: Universitários podem trabalhar em tempo integral até 120 dias no ano, ou meio período até 240 dias ao ano. No entanto, não há limite de horas caso o emprego seja como pesquisador ou professor assistente. Alunos de cursos de idiomas podem trabalhar somente no período das férias.
Não podem trabalhar: estudantes de outros tipos de cursos que não sejam graduação, pós ou de idioma.
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Espanha
Podem trabalhar: Quem tiver visto de estudante com duração mínima de seis meses pode trabalhar até 20 horas por semana. O governo autoriza que esses alunos trabalhem desde que o emprego tenha relação com seus estudos e que o estudante não dependa do salário para se sustentar no país.
Não podem trabalhar: Aqueles que tiverem visto de permanência inferior a seis meses.
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Itália
Podem trabalhar: Estudantes com visto de, no mínimo, seis meses podem trabalhar até 20 horas por semana durante o curso ou até 40 horas por semana nas férias. É preciso pedir autorização ao governo italiano com a carta do empregador em mãos. Esse processo, no entanto, pode ser difícil e levar algum tempo devido à burocracia, segundo o próprio site oficial do governo do país.
Não podem trabalhar: Estudantes com visto de permanência inferior a seis meses.
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