A Universidade de Manchester, que está entre as 20 melhores da Europa pelo ranking da consultoria Times Higher Education (THE), divide muito de sua história com a própria Manchester, a primeira cidade industrial do mundo. É, inclusive, chamada de “universidade de tijolos vermelhos”, uma alusão às suas raízes proletárias.
Fundada em 1851 com os fundos deixados por um importante industrial, a instituição nasceu como como Owens College e apostou em uma linha que destacava a criação de conhecimento. Desde então, pesquisa é peça-chave da universidade, que tem entre ex e atuais alunos, professores e pesquisadores, 25 vencedores do prêmio Nobel. Dois ganhadores continuam dando aulas na instituição.
Formada por quatro faculdades – Engenharia, Humanas, Ciências da Vida e Medicina – e 25 escolas, que oferecem quase 1.000 opções de cursos, Manchester conta com mais de 46 mil alunos. A maioria (30 mil) está na graduação, enquanto 15.5 mil fazem pós. Deste número, mais de 10 mil são de outras nacionalidades. e desembolsam entre £15 mil e £45 mil por ano. Veja aqui opções de bolsas de estudo e financiamentos.
Uma opção para quem quer fazer mestrado na Universidade de Manchester é se candidatar ao Chevening, iniciativa que concede bolsas de estudo integrais no Reino Unido. O valor da bolsa inclui pagamento de anuidades, moradia, passagens aéreas e muito mais. Confira aqui.
Em 1880, quando já estava em seu campos atual em Oxford Road, a Owens College se tornou parte da Victoria University of Manchester e passou por uma expansão considerável, com novos laboratórios, prédios de artes e departamentos de engenharia e ciências. A última grande expansão da universidade aconteceu em 2004, quando se uniu ao Instituto de Ciências e Tecnologia e tornou-se a maior universidade britânica em um único local.
Ao lado de Cambridge, Oxford, Imperial College London e University College London, Manchester integra o grupo chamado “Diamantes de Ouro”, que une os cinco maiores centros de pesquisa acadêmica do Reino Unido. Entre suas grandes descobertas estão o primeiro computador funcional do mundo, Baby, em 1948, e a pílula anticoncepcional, em 1961. Ambas foram duas das 10 mais importantes descobertas feitas em ambientes universitários da história.
Com patrimônio avaliado em £188.9 milhões, Manchester é uma das melhores universidades de pesquisa do mundo. De acordo com o relatório mais recente do Research Excellence Framework, que avalia as universidades britânicas em termos de pesquisa, Manchester é mais forte nas áreas de medicina clínica e ciências biológicas. Além disso, mais de 100 empresas foram criadas dentro do campus nos últimos 25 anos – e, só na última década, 61 delas arrecadaram £280 milhões em investimentos.
Não é por acaso que em seu rol de celebridades estejam grandes pesquisadores, como o químico Ernest Rutherford e o físico Niels Bohr, ambos instrumentais em descobertas do mundo nuclear. Rutherford foi professor em Manchester e Bohr seu pupilo. Em 1913, a dupla sistematizou matematicamente o modelo nuclear do átomo de Rutherford. Outro grande nome foi Alan Turing, estudante de matemática que se tornou o pai da inteligência artificial moderna.
Famosos que estudaram na Universidade de Manchester:
Benedict Cumberbatch, ator;
Professor Dame Sally Davies, diretora médica do governo do Reino Unido;
Sir Philip Craven MBE, presidente do Comitê Internacional Paraolímpico;
Melvin Calvin, bioquímico vencedor do Nobel por sua pesquisa sobre a assimilação de dióxido de carbono feita por plantas.
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