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Estudar na Austrália: paraíso para ganhar fluência no inglês

Por Vivian Carrer Elias

Hoje, saber inglês é requisito básico para conquistar um bom emprego e impulsionar a carreira. Por isso, muitos jovens que desejam melhorar o domínio do idioma optam por fazer um intercâmbio antes de se formarem na universidade. Assim, entram no mercado de trabalho com um currículo mais competitivo.

Há muitos brasileiros na Austrália, mas eu me dediquei a encontrar uma casa na qual eu morasse com pessoas de outros países para me obrigar a falar inglês. Além disso, eu assistia muita televisão e lia muito no idioma, o que me ajudou muito

Este foi o caso da gaúcha Bruna Teixeira de Oliveira, de 22 anos, que trancou a faculdade de comércio exterior na Universidade Feevale, em Novo Hamburgo, Rio Grande do Sul, para estudar inglês na Austrália. No caso dela, o domínio da língua era indispensável para exercer a profissão que escolheu.

“Eu já havia feito todos os créditos da faculdade e até o trabalho de conclusão de curso, mas tinha sido reprovada em uma prova de inglês específica exigida para todos aqueles que desejam trabalhar com comércio exterior. Então, em 2014, tranquei o curso e viajei para a Austrália para fazer um curso de idioma”, conta ela.

Após um ano de intercâmbio, Bruna voltou fluente, conseguiu um bom estágio e, mais importante: foi aprovada na prova. Eliminada esta barreira, a gaúcha se formou no final de janeiro.

Intercâmbio – Bruna morou durante um ano em Sydney, considerada a 4a melhor cidade do mundo para estudantes, segundo ranking da consultoria britânica Quacquarelli Symonds (QS). O local é perfeito para aqueles que desejam adquirir domínio do inglês: o clima semelhante ao do Brasil, as lindas paisagens e a flexibilidade de regras de trabalho para estudantes são alguns dos principais atrativos das cidades australianas. Além disso, Sydney também oferece um dos maiores índices de qualidade de vida do mundo.

A estudante fez um curso de inglês durante seis meses e permaneceu em Sydney trabalhando como garçonete e hostess pelo restante do intercâmbio. Segundo ela, tanto os estudos quanto o trabalho contribuíram para que ela passasse a falar o idioma fluentemente. “Eu adorei as aulas que tive. Além disso, ter trabalhado me ajudou muito a colocar a teoria em prática e a adquirir vocabulário, além de juntar dinheiro e me manter por lá”, diz.

Quando eu procurei emprego, os entrevistadores deram muito valor ao fato de eu ter inglês fluente e ter morado fora

“Há muitos brasileiros na Austrália, mas eu me dediquei a encontrar uma casa na qual eu morasse com pessoas de outros países para me obrigar a falar inglês. Além disso, eu assistia muita televisão e lia muito no idioma, o que me ajudou muito”, conta a estudante.

Segundo ela, a experiência no exterior foi fundamental para conseguir um bom estágio em sua área ao retornar. “Quando eu procurei emprego, os entrevistadores deram muito valor ao fato de eu ter inglês fluente e ter morado fora. Apenas um mês depois de chegar ao Brasil, estava contratada por uma grande fabricante de sapatos”, diz Bruna.

Custos – Sydney é uma cidade com custo de vida alto – segundo ranking da consultoria Mercer, trata-se da região mais cara da Austrália. No entanto, o local acaba sendo viável para intercambistas porque permite que eles trabalhem enquanto estudam. Lá, alunos de universidade, de escolas de idioma ou de cursos livres podem trabalhar até 20 horas por semana durante os estudos e em tempo ilimitado nas férias.

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