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Eleição: a melhor época para planejar estudar política!

Estudar Ciência Política
Você já deve ter ouvido a máxima de que “nunca se discutiu política tanto quanto agora”. Em plena corrida eleitoral, as discussões se acaloraram, intensificando também o interesse de muitos de nós por, pelo menos, acompanhar o cenário político mais de perto. Se a ideia é dar um passo adiante, a área das Ciências Sociais (em que estão inseridos os estudos sobre Política) oferece amplas possibilidades, tanto atuação quanto de estímulo do pensamento crítico. Confira!

Por que estudar Ciência Política

O  economista, planner e especialista em Fomento de Negócios Rodrigo Han sentiu necessidade de estudar Ciência Política enquanto estudava Economia, na Universidade de Chicago, em 1996. “Percebi que precisaria complementar meus estudos, pois buscava entender a aplicabilidade real de teorias econômicas. Consegui conciliar os dois cursos e me graduei em ambos”, conta. “Entendi que Ciência Política me daria mais ferramentas para entender a dinâmica entre agentes sociais, como pessoas e até mesmo países”, emenda.
Existe, afinal, um perfil ideal de aluno para esse curso? Segundo o especialista, pessoas curiosas, que querem “entender o mundo a seu redor a partir de diferentes perspectivas” e que não têm, em hipótese alguma, mentalidade fixa podem se beneficiar dessa formação. “Além do mindset adequado, o candidato deve ter ou desenvolver uma relação muito especial com a leitura e escrita, pois são duas atividades que serão muito demandadas durante e após o curso”.
Foi essa relação com leitura e escrita, aliás, que o ajudou nos estudos. Ele conta que se preparou para o curso consumindo “doses industriais de leitura” e produzindo muito material escrito, para desenvolver senso crítico, aumentar a capacidade de síntese e melhorar o potencial de comunicação.

Onde estudar Ciência Política no exterior

Rodrigo – que, além de outras competências profissionais, também é bolsista do programa Líderes Estudar – optou pela Universidade de Chicago por ser uma das mais importantes instituições globais em Ciência Política. “Então, estudar com professores renomados e ser desafiado pela complexidade das diversas matérias às quais fui exposto era o que eu buscava”.

E quais seriam outras universidades indicadas para se aprofundar no tema fora do país?

Ciência Política é um campo de estudo muito amplo, que vai desde Políticas Públicas até Relações Internacionais, passado por Políticas Econômicas Aplicadas e até mesmo a complexa e entusiasmante Teoria dos Jogos. Em geral, todas as Ivy League Universities e congêneres (como a Universidade de Chicago ou Duke University) têm excelentes programas. Agora, caso o estudante ainda não tenha uma ideia clara sobre qual campo da Ciência Política mais lhe atrai, eu indicaria apenas escolher uma boa universidade, com um bom programa.

No site do QS World University Ranking, é possível pesquisar universidades no exterior de acordo com a área de interesse. O resultado indica as instituições mais bem avaliadas para estudar “Politics“, por exemplo, ou “Public Policy” A London School of Economics and Political Science, que figura no topo das pesquisas, é uma das instituições mais reconhecidas na área, a nível internacional.

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Como escolher a melhor escola de Políticas Públicas no exterior?

Campos de atuação para cientistas políticos

Os caminhos profissionais após a formação na área são amplos. Engana-se quem pensa que precisará virar político, necessariamente. “Não escolhi uma carreira diretamente ligada à Ciência Política, mas já utilizei e ainda utilizo os aprendizados que tive. Atuei como Diretor de Estratégia de uma multinacional que tem operações em muitos países da América do Sul, região que tem sido palco de transformações políticas, com reflexos impactantes nos negócios locais. Entender e mesmo prever estes movimentos e seus desdobramentos é fundamental para a condução de negócios, pois a partir de uma leitura clara do cenário político-econômico é que são traçadas estratégias de crescimento, manutenção, ou retração de investimentos”, explica Rodrigo Han.
Se, por outro lado, a opção do cientista político for exatamente pela vida pública, é possível atuar em organismos multilaterais, como a ONU ou o Banco Mundial, além, é claro, da gestão pública propriamente dita. “As ferramentas da Ciência Política podem, ainda, ser utilizada por consultores de grandes empresas que buscam posicionar a companhia e seus produtos em situações mais favoráveis. Enfim, são muitas aplicabilidades, até porque são muitos ramos”

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