Mais um verão chegou. É a época de usar bermudas, saias e roupas de banho, aproveitar o tempo bom ao ar livre (tomando cuidado para não ser pego de surpresa por uma chuva no fim da tarde) e quem sabe até pegar uma praia. E nas universidades mais quentes do mundo, também é uma oportunidade de estudar!
Em junho, nós falamos sobre as universidades mais frias do mundo: aquelas que ficam mais próximas dos pólos norte e sul. E agora, aproveitando a chegada do verão, vamos mostrar algumas das universidades mais quentes do planeta.
Dessa vez, não seguimos o mesmo critério geográfico — estar perto do equador não é tanta garantia de clima quente quanto estar perto dos pólos é garantia de clima frio. Mas se você é o tipo de pessoa que adora se bronzear e sentir uma brisa fresca nas canelas durante um fim de tarde, o clima nessas universidades vai te agradar. Confira!
3 das universidades mais quentes do mundo:
National University of Singapore
A Universidade Nacional de Singapura é uma das melhores do país e do mundo: ela fica na 11ª posição do ranking QS de melhores universidades, empatada com a Nanyang Technological University, do mesmo país. E também é uma escola excelente para quem gosta de calor!
Durante os meses de verão (que são entre junho e setembro, já que ela fica no hemisfério norte), a temperatura passa boa parte do tempo acima dos 30ºC. E no inverno, também não é muito diferente: a temperatura, quando muito, cai para uns 24ºC. A diferença é que no inverno costuma chover com mais frequência.
Isso parece não atrapalhar o desempenho dos quase 36 mil alunos da instituição (cerca de 8 mil dos quais estão na pós-graduação). Ou a disposição dos aproximadamente 2.500 funcionários acadêmicos (professores e pesquisadores) da escola, que lecionam em absolutamente todas as áreas, desde Direito e Políticas Públicas até Artes, Ciências exatas e biológicas e Medicina (essa última ministrada por meio de uma cooperação com a Duke University).
Para quem está no doutorado, a instituição é uma das participantes do Singapore International Graduate Award (SINGA), um programa de bolsas que contempla a cada ano cerca de 250 estudantes estrangeiros que querem fazer pesquisa no país. As bolsas cobrem totalmente os custos do programa de PhD, e ainda oferece 2 mil dólares mensais para que ele custeie sua vida no país ao longo dos 4 anos de duração dos estudos.
University of Queensland
Uma das melhores universidades da Austrália (a quarta melhor, segundo o ranking da QS) e do mundo (na 47ª posição no mesmo ranking), a Universidade de Queensland é uma ótima escolha para quem gosta de climas praianos. Ela fica próxima às praias de Brisbane (a cidade que aparece na imagem lá de cima), conhecidas como algumas das mais belas do país.
Durante o verão (que vai de dezembro a março, assim como no Brasil), as temperaturas acima de 30ºC são bem comuns. Mas para compensar, o clima durante o inverno fica mais fresco, com máximas na casa dos vinte e poucos graus, e temperaturas mínimas abaixo de dez graus Celsius.
Em números, a universidade tem mais ou menos 54 mil estudantes, dos quais cerca de 18 mil estão na pós-graduação, e cerca de 2.800 acadêmicos. Mas é importante notar que esse número se divide entre diversos campi da instituição. Alguns deles, como o campus de Gatton (onde estão os cursos como Agronomia e Ciências Veterinárias) ficam em locais ainda mais quentes e sem praia.
A instituição oferece uma série de bolsas de estudo tanto para graduação quanto para pós, e elas costumam receber inscrições ao longo de diversos períodos do ano. Por isso, é uma boa ideia ficar atento às oportunidades caso queira estudar por lá!
University of Texas at Austin
Os Estados Unidos tem muitas universidades entre as melhores do mundo, e a University of Texas at Austin é uma delas, aparecendo na 65ª posição do ranking da QS. Embora ela não seja a melhor do país, sua posição no caloroso estado do Texas, a uns 200 quilômetros do Golfo do México, faz com que ela seja forte candidata à mais quente dos EUA, e uma das universidades mais quentes do mundo.
Não é raro que durante os meses de verão (de junho a setembro) a cidade tenha temperaturas máximas próximas dos 40ºC. Isso vai até mais ou menos novembro, quando o clima começa a esfriar até registrar temperaturas mínimas de um único dígito, e em alguns casos até abaixo de zero.
Os mais de 51 mil estudantes da universidade (cerca de 11 mil dos quais fazem pós-graduação) e cerca de 3.100 funcionários acadêmicos parecem resistir bravamente a toda essa variação térmica, já que a instituição segue sendo uma das melhores dos EUA. E com cursos de graduação e pós em praticamente todas as áreas.
NO site da universidade, é possível ver tanto os procedimentos para candidatura quanto alguns programas de apoio financeiro que a instituição oferece. A Universidade de Texas em Austin também aparece com frequência na lista de universidades elegíveis para bolsas da Comissão Fulbright, que costumam receber inscrições na metade do ano.