A Times Higher Education, organização responsável por elaborar rankings das melhores universidades do mundo, divulgou recentemente uma lista das universidades mais internacionalizadas do mundo. A lista completa pode ser vista neste link.
Entre as 5 primeiras do ranking estão cinco instituições de Hong Kong: a City University of Hong Kong (em 1º), a University of Hong Kong (em 2º), e a Chinese University of Hong Kong (em 5º). Fecham o top cinco duas universidades suíças: a EPFL (em 3º lugar) e a ETH Zurich (em 4º).
O top 50 inclui também diversas universidades que costumam ocupar as principais posições em rankings de melhores universidades do mundo, como Oxford (que aparece no número 7), Harvard (46) e MIT (28). Além de EUA e Reino Unido, Singapura, França, Holanda e Austrália também emplacam diversas escolas nas 50 primeiras posições.
Na América Latina, o destaque fica para a Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM, que aparece na 108ª posição). Já a primeira universidade brasileira a aparecer na lista é a Universidade de São Paulo (USP, que fica em 153º lugar).
O resultado, no entanto, mostra um crescimento na internacionalização da USP, que ocupava no ano passado a 164ª posição dessa classificação. No número 164 desse ano, no entanto, aparece a Unicamp, segunda universidade brasileira (e terceira latino-americana) na lista.
Metodologia
Para determinar as universidades mais internacionalizadas do mundo, a Times Higher Education (THE) usou critérios tirados da parte de “internacionalização” do seu ranking de melhores universidades. Esses critérios, cada um dos quais valia 25% da nota, são: proporção de alunos internacionais, proporção de funcionários internacionais, e “colaboração internacional” (determinada pela proporção das publicações de uma universidade que têm ao menos um co-autor de outro país).
Além disso, a THE também avaliou a reputação internacional das universidades para completar os 25% remanescentes. Essa reputação foi avaliada com base nas respostas à pesquisa de reputação acadêmica realizada anualmente pela organização que pede a pesquisadores do mundo todo que apontem as melhores universidades do mundo.
No entanto, para essa aplicação, a THE computou a proporção de votos de fora do país de cada universidade. E apenas as escolas que receberam ao menos 100 votos nessa pesquisa foram elegíveis. Além disso, para entrar na lista, as instituições também precisavam receber pelo menos 50 votos de pesquisadores de seu país (ou ser citada por pelo menos 10% dos respondentes de seu país).