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O que é Design Thinking? Vale a pena estudar?

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Quem quer trabalhar com inovação – ou ao menos se tornar uma pessoa mais inovadora – precisa conhecer o conceito de design thinking. Em linhas gerais, podemos dizer que se trata de uma abordagem criativa para a resolução de problemas complexos, em que as pessoas são centrais.

Fundamental para destravar o pensamento para “fora da caixa”, essa forma de agir e analisar as situações ganha cada vez mais adeptos. Mas será que funciona? Vale a pena? Acompanhe o post para descobrir!

O que é design thinking

Apesar do que o nome sugere, não são só os designers que se beneficiam dessa prática, que coloca o usuário no centro de tudo. Trata-se de uma abordagem que tem como objetivo entender o consumidor para, depois dessa análise profunda (e de muito questionamento), propor soluções.

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O conceito, portanto, se refere a uma maneira de agir, que envolve profissionais com diferentes backgrounds para avaliar e testar a efetividade das soluções propostas – – e como elas impactam verdadeiramente as pessoas para as quais se destinam. Assim, como veremos melhor adiante, diversas áreas se beneficiam dessa metodologia. 

Como surgiu

Embora a noção de design como uma “forma de pensar” tenha sido esboçada por Herbert A. Simon, no livro The Science of the Artificial, de 1969, o processo ganhou maior notoriedade por duas figuras conhecidas do Vale do Silício. Uma delas é o professor David Kelley, da Universidade de Stanford e o outro é Tim Brown, que fundou com Kelley a consultoria de inovação IDEO. Na companhia, no início dos anos 1990, eles passaram a resolver os problemas dos clientes adotando um “olhar em 360°” para promover uma experiência positiva.

Brown é autor do livro “Design Thinking – Uma metodologia poderosa para decretar o fim das velhas ideias”, que popularizou a abordagem. O método foi apresentado no Fórum Econômico Mundial de Davos, em 2006 e, dois anos depois, estampou uma das capas da Harvard Business Review

Pilares do design thinking

Bom, agora que falamos da definição em si, vamos abordar um pouco mais a fundo o design thinking. Seu “modo de fazer” é constituído por cinco fases, que são, nesta ordem: empatizar, definir, idealizar, prototipar e testar. O primeiro estágio se baseia em se colocar no lugar do usuário, entendendo suas necessidades.

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Na sequência, deve-se informar os problemas do consumidor. A terceira fase requer a proposição de ideias sobre como resolver. A etapa seguinte dá vazão a essas ideias e, por fim, a quinta fase as testa. 

Vale a pena estudar design thinking? 

Há quem defenda que o design thinking bebe na fonte da metodologia científica, porque não traz só suposições, mas empirismo. A metodologia é, inclusive, ensinada em universidades de renome, como Stanford, Harvard e Imperial College London. Trazendo para o campo profissional, a abordagem é adotada no dia a dia de empresas que têm a inovação no DNA, como a Apple e a Sony.

No Brasil, o Itaú Unibanco usou design thinking para criar uma cultura de inovação para sua área de wealth management. O Nubank é outro exemplo de uma grande companhia que coloca a abordagem no centro de sua estratégia de negócios. No universo corporativo, a grande vantagem do design thinking é ajudar a otimizar o tempo e aumentar as chances de fazer algo que se adeque perfeitamente ao que o cliente busca. Ou, melhor ainda, antecipar as necessidades do consumidor.

Com um mercado aquecido em razão da versatilidade das aplicações em diversos ramos, é possível afirmar que, sim, vale a pena estudar (e querer construir a carreira em) design thinking! 

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