Fazer um MBA fora do país é o sonho de muitos estudantes e, como toda experiência de intercâmbio, envolve uma série de etapas, que requerem uma preparação antecipada (quanto antes, melhor). Nesse sentido, a ajuda de alguém que já passou pela experiência faz toda a diferença. Neste post, reunimos algumas dicas de mentoria compartilhadas por Amaral Medeiros, Summer Associate da McKinsey & Company nos EUA – e Líder Estudar.
Confira:
Atenção com os rounds
De maneira geral, os deadlines de escolas americanas se concentram em 3 rounds: o primeiro (R1) entre setembro e outubro; o segundo (R2) no começo de janeiro e o terceiro (R3), entre março e abril. Os candidatos brasileiros mais bem preparados normalmente se organizam para focar no R1, enquanto que o R2 é comumente inundado com candidatos dos mais diversos níveis. E o R3? Com aproximadamente 90% das vagas preenchidas na primeira e na segunda fase, conquistar uma vaga no R3 torna-se mais difícil.
Em relação a estas etapas, a principal dica de Amaral Medeiros para quem deseja aplicar para diversas universidades é deixar para round 1 somente aquelas instituições em que você quer muito estudar. Ou seja, vale estipular um critério próprio de prioridade. Outro conselho do Líder Estudar é otimizar o tempo, se planejar o máximo possível e, de fato, aplicar somente quando já tiver todas as informações da candidatura.
Planilha é aliada no pré-application
Por falar em planejamento, uma etapa fundamental na preparação ao MBA é organizar seus dados em uma planilha. No arquivo devem constar informações como: atividades que já realizou (sejam elas profissionais, de pesquisa, voluntariado etc) com respectivas datas, quantidade de horas e impacto de cada uma delas etc.
Quanto mais experiências extracurriculares tiver para listar, melhor! Porém, é preciso que você mesmo faça uma avaliação sobre o que foi essencial em cada atividade. De maneira objetiva, responda a si próprio: o que aprendeu? Como foi transformado por esta vivência? Não tenha receio de se expressar (embora a objetividade seja cobrada) e valorize o marketing pessoal, porque os candidatos americanos, por exemplo, sabem fazer isso muito bem.
Carreira a longo prazo: definição importante para o MBA no exterior
Falar de marketing pessoal, nesse contexto de application, significa, também, saber construir uma narrativa da própria trajetória. Não importa se você vai aplicar para o MBA da Universidade de Chicago ou da escola de negócios do MIT: as experiências precisam ser contadas da mesma maneira. É claro que um ou outro componente do essay varia de uma instituição para outra, mas a base é a mesma.
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Outra dica de Amaral Medeiros é ter muita clareza sobre a resposta de uma pergunta que parece simples, mas que suscita muita reflexão: o que você quer para sua carreira a longo prazo? Saber responder com desenvoltura leva ao próximo passo, talvez o mais importante de todos: entender como a universidade de interesse pode te ajudar neste plano de carreira.
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