O programa de bolsa de pós-doutorado segue regras muito parecidas com o programa de doutorado pleno. Para se candidatar, é preciso obter o aceite da universidade ou instituição estrangeira desejada. Para isso, o candidato pode entrar em contato diretamente com a universidade que deseja estudar ou eleger uma das instituições parceiras do programa. Veja quais são elas AQUI.
Tendo a carta de aceite ou manifestação de interesse do possível orientador no exterior, o candidato deve se inscrever no site do programa (www.cienciasemfronteiras.gov.br). As inscrições estão abertas o ano todo e não é necessário esperar pela divulgação de chamadas públicas. Na inscrição, será preciso anexar o currículo atualizado na Plataforma Lattes, o diploma ou ata de defesa da tese, um currículo do professor estrangeiro que topou orientar a pesquisa e a carta de aceite dele. Além disso, também é necessário enviar um plano de estudos escrito em português, com no máximo 15 páginas e incluindo o cronograma para o período do estágio. Esse plano de estudos é muito parecido com o projeto de pesquisa requerido pelas universidade brasileiras para o doutorado.
“Meu orientador de dourado no Brasil tinha contato com um professor do Caltech com uma linha de pesquisa muito próxima da que eu vinha fazendo aqui. Eles se falaram e rapidamente recebi o aceite dele. Me inscrevi no programa e anexei o projeto de pesquisa que eu tinha, detalhando também o cronograma de trabalho do tempo que ia ficar por lá. Não tive grandes problemas. Para mim, essa experiência está sendo muito rica. É muito bom estar em um ambiente onde se respira a pesquisa científica”, conta Adelia Grzybowski, mestre e doutora em ciências farmacêuticas, pós-doutoranda no California Institute of Technology (Caltech), nos Estados Unidos.