Fundada em 1746 como College of New Jersey, a Universidade Princeton é a quarta mais antiga dos Estados Unidos. Membro da Ivy League, a instituição é célebre por seu corpo de pesquisa — a instituição chegou a ter Albert Einstein como professor, na década de 50. E o fundador e CEO da Amazon, Jeff Bezos — um dos homens mais ricos do mundo — também se formou lá, com um diploma em engenharia elétrica.
A tradição da universidade, porém, tem mais de dois séculos: Antes de fincar raízes na cidade que lhe deu o nome, em 1756, a instituição passou um ano em Elizabeth e outros nove em Newark até enfim se estabelecer no Nassau Hall – em um terreno doado por https://www.estudarfora.org.br/wp-content/uploads/2016/12/Design-sem-nome-1.pnganiel Fitz Randolph, membro de uma tradicional família da região. O campus principal fica em Nova Jersey, a apenas uma hora de Nova York e da Filadélfia. É considerado um dos campus mais bonitos dos Estados Unidos.
O lema da universidade é educar para que seus alunos sirvam à nação. Como resultado, de suas salas saíram dois presidentes dos EUA, além de mais de 40 governadores e centenas de legisladores estaduais. A Câmara dos Deputados, por exemplo, passou a receber um aluno de Princeton a cada ano desde 1789.
Entre os muitos grandes intelectuais que já passaram por seus corredores, estão 79 vencedores do Nobel, incluindo John F. Nash, o matemático que inspirou o filme “Uma Mente Brilhante”; Daniel Kahneman, Paul Krugman, Mario Vargas Llosa e Angus Deaton, vencedor do Nobel de Economia de 2015.
Princeton em números
Hoje, de acordo com seus próprios números, a instituição soma cerca de 8.700 alunos (aproximadamente 5.500 na graduação e 3.200 na pós, ). Do total de graduação, 685 são estrangeiros. Os estudantes são incentivados a se matricular em disciplinas variadas pelos primeiros dois anos antes de escolher um curso, e podem optar tanto pelo Bachelor of Arts (BA) como pelo Bachelor of Science in Engineering (BSE).
Mais de 96% dos estudantes vivem em dormitórios no campus – o alojamento é garantido a todos os estudantes de graduação durante os quatro anos do curso. Adicionalmente, as seis residências estudantis de Princeton oferecem uma variedade de eventos sociais e atividades – incluindo palestras e viagens. É comum que estudantes de graduação viajem a Nova York para assistirem óperas e shows da Broadway, por exemplo.
Os estudantes de graduação assumem uma política de integridade acadêmica chamada de Código de Honra, estabelecida em 1893 e vigente até hoje. Segundo o Código, professores não fiscalizam os exames aplicados; no lugar disso, os próprios estudantes fiscalizam uns aos outros e devem delatar suspeitas de violação para um comitê formado por outros estudantes. Caso seja comprovada a suspeita, o estudante pode ser suspenso ou expulso da universidade.
Princeton mantém-se consistentemente entre as melhores universidades do mundo. Confira abaixo sua posição nos principais rankings acadêmicos do mundo:
- 6ª posição no Shangai Ranking 2023;
- 7ª posição no ranking da publicação britânica Times Higher Education (THE);
- 17ª posição no Ranking QS 2024.
Cursos Oferecidos
Princeton oferece cursos de graduação em ciências humanas, sociais, ciências da natureza e engenharia. Os estudantes geralmente possuem aulas ou seminários duas ou três vezes por semana, com um seminário de discussão extra chamado “precept”.
A instituição também oferece cursos profissionalizantes nas escolas de Engenharia, de Arquitetura, Finanças e também na Woodrow Wilson School of Public and International Affairs (nomeada em homenagem ao ex-presidente aluno da instituição).
Veja os cursos oferecidos pela instituição
Na pós-graduação, os 3.200 estudantes estão divididos em 42 departamentos acadêmicos e em programas de ciências sociais, engenharia, ciências da natureza e ciências humanas. A Universidade não possui escola de pós-graduação nas áreas de Medicina, Direito, Negócios ou Educação.
Admissão a Princeton
A universidade é considerada uma das mais seletivas dos Estados Unidos, admitindo cerca de 6% dos candidatos. Em média, o SAT dos aceitos é de 690-790 para Critical Reading; 710-800 para Matemática; e 700-790 para Redação. A universidade também aceita o ACT, e o score médio é entre 32-35.
Para pós-graduação a instituição é igualmente seletiva. A estudante brasileira Clarissa Forneris, que fez sua graduação no MIT e PhD em Química em Princeton, explica que a candidatura se assemelha mais a uma candidatura de emprego. “Neste cenário, a porta de entrada é ter um professor por cuja pesquisa você se interesse”, explicou ela ao Estudar Fora. Assim, tanto o contato prévio com o professor/pesquisador quanto um Personal Statement sério e focado na pesquisa são fundamentais. “Não há perguntas voltadas a extracurriculares, amigos… O que importa é a sua pesquisa e o seu mérito”, argumenta.
Fazer graduação Princeton custa cerca de US$ 60 mil dólares por ano apenas de anuidade, sem incluir os gastos com moradia e alimentação. A universidade também aplica a política de need blind para todos os candidatos. Isto é, os alunos são aceitos independentemente se podem ou não pagar as mensalidades. Em geral, aqueles que não têm condições de arcar com os custos recebem bolsas de estudo ou a oportunidade de trabalhar dentro do campus.
Bolsas de estudos e auxílio financeiro em Princeton
A universidade, segundo seu site, é uma das poucas instituições need-blind dos Estados Unidos para estudantes internacionais. Isso significa que os estudantes são selecionados sem informações sobre suas capacidades de arcar financeiramente com os estudos. Se um aluno escolhido precisar de bolsa integral para poder cursar a universidade, a instituição se compromete a lhe fornecer a bolsa.
Além disso, há uma série de programas de bolsas de graduação oferecidas pelo endowment da universidade. Esse é o fundo de dinheiro acumulado por doações de ex-estudantes, e a lista completa de bolsas desse tipo pode ser vista neste link. Há opções semelhantes para pós-graduação, que podem ser vistas aqui. A universidade também tem bolsas generosas para artistas: são aso Princeton Arts Fellowships e a Hodder Fellowship, sobre as quais você pode ler mais neste link.
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Cerca de 60% dos alunos da graduação recebem bolsas de estudos anuais.F Tamanha generosidade é possibilitada, também, pelas generosas doações recebidas pela universidade – Princeton tem o maior endowment por estudante nos Estados Unidos.
Ex-Alunos Famosos
Passaram por Princeton dois presidentes dos Estados Unidos e 79 ganhadores do Prêmio Nobel. Seu maior destaque, porém, é na área da Matemática: além de diversos ex-alunos notáveis nesta área, a universidade também está associada a 14 ganhadores de Medalhas Fields.
- Charles Conrad, astronauta e terceiro homem a andar na Lua;
- Eric Schmidt, presidente do Google;
- Jeff Bezos, fundador da Amazon;
- F. Scott Fitzgerald, autor de “O Grande Gatsby”;
- Michelle Obama, ex-primeira-dama americana;
- John F. Nash, matemático;
- Paul Krugman, vencedor do prêmio Nobel de economia em 2008;
- Mario Vargas Llosa, escritor;
- Alan Turing, matemático e cientista da computação.
Confira o site oficial da Universidade
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Resumindo:
Fundada em 1746 como College of New Jersey, a Universidade Princeton é a quarta mais antiga dos Estados Unidos.
Hoje, a instituição soma cerca de 8.700 alunos (aproximadamente 5.500 na graduação e 3.200 na pós).
Estudar em Princeton custa cerca de US$ 60 mil dólares por ano apenas de mensalidade, sem incluir os gastos com moradia e alimentação. A universidade também aplica a política de need blind para todos os candidatos. Isto é, os alunos são aceitos independentemente se podem ou não pagar as mensalidades.
A universidade é considerada uma das mais seletivas dos Estados Unidos, admitindo cerca de 6% dos candidatos. Em média, o SAT dos aceitos é de 690-790 para Critical Reading; 710-800 para Matemática; e 700-790 para Redação. A universidade também aceita o ACT, e o score médio é entre 32-35.
A universidade, segundo seu site, é uma das poucas instituições need-blind dos Estados Unidos para estudantes internacionais. Isso significa que se um aluno escolhido precisar de bolsa integral para poder cursar a universidade, a instituição se compromete a lhe fornecer a bolsa. Além disso, há uma série de programas de bolsas de graduação oferecidas pelo fundo da universidade.
Jeff Bezos, fundador e CEO da Amazon; John Nash, o matemático retratado no filme “Uma Mente Brilhante”; F. Scott Fitzgerald, autor de “O Grande Gatsby”, e Michelle Obama, ex-primeira-dama estadunidense.