Editado por Camila Pati, da Exame.com
Em língua, nem tudo que parece é. Você certamente conhece uma série dos chamados falsos cognatos – termos de grande semelhança ortográfica (ou até mesmo fonética) com palavras de outras línguas, sem terem igual significado.
EM INGLÊS
Algo “exquisite” não é esquisito, mas sim “fino”, “elegante”.
Se alguém está “pretending”, não está pretendendo nada, mas sim “fingindo”.
A expressão “actually” não remete a “atualmente”, mas a “na realidade”.
EM ESPANHOL
Um homem “jubilado” é um homem “aposentado”.
Uma mulher “embarazada” não está constrangida, mas está “grávida”.
Se alguém elogiar seu “saco”, estará se referindo a seu “paletó”.
EM ALEMÃO
A palavra “benzin” não é benzer, mas “gasolina”.
“Boden” não é um bode, mas chão, solo.
“Stock” não se refere a “estoque”, mas a “bengala”, “bastão”.
“Folguen” não é uma forma do verbo folgar, mas sim o infinitivo de “seguir”.
EM FRANCÊS
“Persone” quer dizer “ninguém”.
“Ordinateur” jamais será “ordinário”, mas sempre “computador”.
A curiosa expressão “lunettes” significa óculos.
Um cidadão “gros” não é grosso, mal-educado, mas sim “gordo”.
EM ITALIANO
O termo “sono” não é o que se sente na hora de dormir, mas a conjugação do verbo ser na primeira pessoa do singular: “Io sono”, “eu sou”.
“Salire” não significa sair, mas “subir”.
A lista de falsos cognatos é imensa. Coloque, caro leitor, nos comentários algum outro termo que apenas parece, mas não é.
*Este texto foi escrito por Diogo Arrais, professor de língua portuguesa do Damásio Educacional. A publicação original foi feita no Exame.com.
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