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Aulas individuais ou em grupo: qual a melhor forma de aprender um idioma?

Redação do Estudar Fora - 25/05/2016
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Por Angela Coy

Atenção personalizada ou interação com colegas? Aulas seguindo um ritmo próprio ou foco na estratégia global de aprendizado? Tanto aulas individuais como em grupo têm suas vantagens e desvantagens, e a escolha pelo modelo ideal depende muito das expectativas e necessidades do estudante.

Entendemos por aulas individuais os cursos com um único participante, baseados em um plano de aulas que defina tanto os objetivos específicos do aluno quanto as suas necessidades linguísticas. Esse plano também deve estabelecer estratégias, selecionar materiais e propor um sistema de avaliação tanto do aluno quanto do professor, bem como planejar um revezamento organizado de instrutores.

As principais vantagens das aulas particulares são:

#1 O aprendiz tem toda a atenção do instrutor para si, o que resulta em maior interação, maior feedback e maior compreensão das necessidades individuais;
#2 Há maior flexibilidade de tempo e estrutura de curso;
#3 O aluno possui maior controle sobre os conteúdos, materiais e ritmo das aulas;

Por outro lado, as motivações pela escolha de aulas individuais, em alguns casos, podem ser distorcidas, pois:

#1 A flexibilidade de horários pode facilitar cancelamentos e atrasos, prejudicando o ritmo das aulas;
#2 O custo, mais alto que das aulas em grupo, pode levar o estudante a optar por uma carga horária de aulas menor que o mínimo recomendado;
#3 As necessidades pontuais do aluno podem ser colocadas acima do planejamento, prejudicando a estratégia global de desenvolvimento elaborada pelo professor;
#4 A escolha por um profissional autônomo, com uma política de preços inferiores à política de preços de uma escola de idiomas, não proporcionará o revezamento de professores mencionado acima e poderá criar conflitos de interesse;

Essa modalidade de aulas é recomendada, portanto:

#1 Em situações em que haja necessidade de flexibilidade de horários e/ou de intensificação da frequência das aulas;
#2 Para casos em que os prazos sejam curtos e específicos;
#3 Para alunos em nível linguístico avançado ou fluente, uma vez que, a partir desses níveis de desempenho, o aprendiz está mais apto para se concentrar nas suas necessidades específicas tanto linguísticas quanto profissionais.

É recomendável que a carga horária mínima, de 3 horas semanais (50 a 60 horas por semestre), seja mantida, propiciando que a meta de evolução seja aferida de maneira qualitativa a cada 6 meses.

 

 

Finalmente, as eventuais desvantagens das aulas individuais podem ser atenuadas em aulas em dupla, trio ou turma reduzida (até 5 alunos) quando comparadas a aulas em grandes turmas. Os cursos em turmas reduzidas ainda oferecem certa flexibilidade e atenção personalizada, mas mantêm o foco e o ritmo do curso de acordo com o plano de aulas previamente estabelecido, além de oferecer maior interação e comunicação entre os participantes.

 

 


 

Sobre Angela Coy

Angela Coy é diretora da Insigna Consultoria Linguística, uma consultoria dedicada a atingir a eficácia dos recursos aplicados pelas empresas, na seleção e no desenvolvimento de seus colaboradores. A Insigna é especializada em avaliações de diversos tipos e orientadora de programas educacionais.

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