Muitos nomes conhecidos já passaram pelo prédios da Carnegie Mellon, universidade americana localizada em Pittsburgh. São, ao todo, 20 laureados com o Prêmio Nobel e 12 com o Prêmio Turing, um dos mais prestigiados da área de computação.
Entre os ex-alunos famosos, estão o matemático John Nash, conhecido por suas contribuições em teoria dos jogos, o designer Terry Heckler, criador do logo de “sereia” do Starbucks, e o compositor Stephen Schwartz, criador do musical “Wicked”. Em outras palavras, a fama da instituição de ensino não ficou restrita a áreas determinadas, durante mais de um século de trajetória.
Um dos fatores por trás do sucesso da Carnegie Mellon, especialmente em áreas de tecnologia e computação, tem a ver com a ligação entre a instituição de ensino e empresas como Apple e Amazon. “Eles se orgulham em manter essas parcerias, que torna o contato com as empresas muito mais direto”, explica Gabriel Bayomi, mestrando em Ciência da Computação na instituição. São promovidas palestras, feiras de carreira e aulas com CEOs e empreendedores. Para ter uma ideia, a chefia do setor de inteligência artificial da Apple ficou a cargo do professor Russ Salakhutdinov, da Carnegie Mellon.
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Dentro da instituição de ensino, são dezenas de departamentos destinados a áreas ligadas à Ciência da Computação, como machine-learning e computação teórica. “Se você gosta de uma matéria, uma subárea bem específica, vai encontrar uma matéria para cursar que fale sobre ela”, conta Gabriel, que elogia o equilíbrio entre teoria e aplicação prática na universidade.
Em matéria de rankings universitários, Carnegie Mellon também tem do que se orgulhar. No QS Ranking, a instituição chega à posição 47º, no ranking mundial geral, e ao terceiro lugar em Ciência da Computação.
Lema da universidade
“My heart is in the work” (“Meu coração está no meu trabalho”, em tradução livre), frase dita pelo fundador da universidade, o empresário e filantropo americano Andrew Carnegie.
Localização
O campus principal da Carnegie Mellon localiza-se em Pittsburgh, no estado americano da Pensilvânia. Entretanto, há campi universitários em outras regiões, como o Vale do Silício e em países estrangeiros, como o Qatar.
Cursos oferecidos pela Carnegie Mellon
A universidade está dividida entre sete colleges, incluindo uma escola de negócios, a Tepper School of Business. Tais divisões começaram em 1967, quando a chamada Carnegie Tech, existente desde 1900, se fundiu ao Mellon Institute.
Mellon College of Science: criado em 1967, o instituto formou metade dos laureados com o Prêmio Nobel vindos da Carnegie Mellon. Atualmente, reúne mais de mil alunos, entre estudantes de graduação e pós. Ex-alunos do College of Science foram responsáveis por invenções como o tecido de coletes à prova de balas e tecnologias inovadoras na produção de plástico.
College of Engineering: o setor de engenharia da Carnegie Mellon está entre os dez melhores dos Estados Unidos. Entre os centros que integram a escola de engenharia, estão o Center for Air, Climate, and Energy Solutions e o Center for Iron and Steelmaking Research.
College of Fine Arts: dividido em cinco escolas, de acordo com a área do conhecimento, o college concentra estudantes de áreas como Arquitetura e Teatro. Criado em 1906, o departamento formou nomes como Andy Warhol e Stephen Schwartz.
Dietrich College of Humanities and Social Sciences: o nome do college remete a Marianna Brown Dietrich, mãe do filantropo William S. Dietrich II, que doou 265 milhões de dólares à Carnegie Mellon. Hoje, o Dietrich College reúne cerca de 1500 alunos e 207 professores, distribuídos por cursos que vão da Escrita Criativa à Psicologia.
Tepper School of Business: nove laureados com o Prêmio Nobel de economia já passaram pela escola de negócios, como professores ou alunos. Entre as características dos programas oferecidos, que vão da graduação a MBA e PhD, estão salas de aula menores, com até 20 alunos. Para facilitar o trabalho interdisciplinar, a escola não é dividida em departamentos.
School of Computer Science: é o departamento de destaque na Carnegie Mellon, graças aos programas consagrados de Ciência da Computação. É possível combinar a formação em Robótica ao major, além de optar por minors em áreas como machine learning.
Apoio financeiro na Carnegie Mellon
O índice de admissão na universidade, para cursos de graduação, é de 13%, em média. Durante o processo seletivo, são analisados dados sobre o estudante, como cartas de recomendação, essays e histórico acadêmico, bem como atividades extracurriculares.
Segundo dados oficiais, em 85% dos casos, a Carnegie Mellon consegue cobrir o “financial aid” necessário para os alunos de graduação.
O dinheiro necessário para arcar com os custos de milhares de estudantes vem, principalmente, do fundo patrimonial da universidade, assim como grants e bolsas de estudo oferecidas pelo governo americano.
Em geral, o apoio financeiro oferecido pela Carnegie Mellon baseia-se em necessidade financeira e também encaminha o estudante para oportunidades de bolsas de estudo concedidas por doadores da universidade. Nesses casos, o estudante é selecionado de acordo com seu perfil e pretensões de carreira, logo após a análise de candidaturas.
Já os alunos de pós-graduação devem recorrer às bolsas de estudo de acordo com seu departamento de atuação, responsável por listar as principais alternativas aos candidatos.
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