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Bolsas de doutorado sanduíche

Mulher com globo terrestre - pós-doutorado

Esse tipo de bolsa oferece estágio em universidades no exterior com objetivo de aprofundar os conhecimentos teóricos e a coleta e o tratamento de dados de teses que serão defendidas no Brasil. Para concorrer, o aluno deve estar matriculado em curso de doutorado no Brasil e já ter qualificado a tese. O orientador do doutorando deve submeter a proposta à coordenação do curso de pós-graduação da universidade que ele estuda no Brasil. A coordenação da universidade vai fazer uma seleção interna, de acordo com as vagas disponíveis.

Aprovado pela coordenação da universidade no Brasil, o estudante deve se inscrever no programa Ciência Sem Fronteiras. Se ele for aprovado pelo programa, a coordenação da universidade é comunicada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e avisa o candidato. Paralelamente durante esse processo, o estudante precisa entrar em contato com o pesquisador do exterior interessado em orientar a pesquisa e receber a carta de aceite. “Minha principal dica é que busquem realizar projetos inovadores e conversem com seus orientadores de doutorado a respeito. A qualidade do projeto, a excelência da instituição de destino no exterior e a fluência no idioma são fatores fundamentais para o candidato ser agraciado com a bolsa de Doutorado sanduíche”, recomenda Márcio Ramos de Oliveira, coordenador-geral do Programa Ciência Sem Fronteiras.

“Conseguir o aceite de um supervisor no exterior foi a parte mais fácil, uma vez que meu projeto era de interesse da professora. Eu tive muitas dúvidas e dificuldades durante o processo. O mais difícil é ter disposição para lidar com a burocracia e com as muitas exigências do programa. Em geral, escrevia para meus amigos que já tinham participado do mesmo programa e contei com muito apoio dos técnicos responsáveis em minha faculdade. Meu maior ganho com essa bolsa vai ser defender minha tese, que com certeza será muito melhor por eu ter estado aqui”, afirma Daniela Oliveira de Lima, aluna da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e bolsista do programa de doutorado sanduíche no Imperial College London, no Reino Unido.

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