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Especial Ciência sem Fronteiras

Mulher com globo terrestre - pós-doutorado

Criado em julho de 2011, o Ciência sem Fronteiras é um programa federal que oferece bolsas de estudo para estudantes brasileiros de graduação e pós-graduação em universidades ao redor do globo. A iniciativa é fruto de uma parceria entre o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e o Ministério da Educação (MEC). A coordenação do programa está a cargo do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). As bolsas são apenas para as áreas de ciências exatas, biológicas e tecnologias, consideradas prioritárias pelo governo.

Até 2015, o programa pretende oferecer 75.000 bolsas de estudo financiadas pelo Estado e outras 26.000, pelo setor privado. A previsão é que quase 4 bilhões de reais sejam investidos, o que vai permitir a mais de 100.000 brasileiros estudar nas melhores universidades do mundo nos próximos quatro anos. “Até o fim de 2012 pretendemos chegar a 45.000 bolsas concedidas”, afirma Marcio Ramos Oliveira, coordenador-geral do Programa Ciência sem Fronteiras.

A duração do benefício para estudantes de graduação e doutorado sanduíche são para um período de até 12 meses, podendo ser estendida para até 15 meses, caso inclua um curso de idioma. “O Ciência sem Fronteiras oferece também cursos de idioma de até seis meses no exterior antes do início do semestre acadêmico, quando o aluno poderá fazer o curso no país de destino de maneira intensiva”, conta Marcio.

Já para o doutorado pleno, a bolsa é válida por 12 meses, podendo ser renovada até no máximo de 48 meses. O auxílio inclui mensalidade de bolsa, auxílio-instalação, passagens aéreas e seguro saúde. Para cidades com alto custo de vida, o programa disponibiliza ainda um valor adicional para cobrir os custos com moradia e hospedagem. Em geral, a bolsa cobre, com um pouco de aperto, todos os custos do estudante.

Podem se inscrever alunos de graduação, pós-graduação e de cursos superiores de tecnologia de instituições de ensino superior públicas ou particulares de todo o país. Os candidatos de graduação precisam estudar em instituições que tenham aderido ao programa. Já os de doutorado-sanduíche, doutorado pleno e pós-doutorado precisam ser aceitos nas universidades estrangeiras em que pretendem estudar antes de se inscreverem no Ciência Sem Fronteiras. O programa disponibiliza bolsas apenas para as áreas de:

• Engenharias e demais áreas tecnológicas;
• Ciências Exatas e da Terra;
• Biologia, Ciências Biomédicas e da Saúde;
• Computação e Tecnologias da Informação;
• Tecnologia Aeroespacial;
• Fármacos;
• Produção Agrícola Sustentável;
• Petróleo, Gás e Carvão Mineral;
• Energias Renováveis;
• Tecnologia Mineral;
• Biotecnologia;
• Nanotecnologia e Novos Materiais;
• Tecnologias de Prevenção e Mitigação de Desastres Naturais;
• Biodiversidade e Bioprospecção;
• Ciências do Mar;
• Indústria Criativa (voltada a produtos e processos para desenvolvimento tecnológico e inovação).

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