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Como escrever uma boa essay: dicas de um estudante de Columbia

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Os candidatos que almejam uma vaga em uma universidade internacional enfrentam desafios variados durante o application. O SAT pode tirar o sono de muita gente, assim como a preparação para o TOEFL. Há uma etapa, no entanto, que parece ser quase unanimidade na lista de preocupações de quem quer fazer uma faculdade fora – é a escrita da essay. Trata-se de um componente essencial da candidatura, que carrega grande peso e exige um nível elevado reflexão. Para aqueles que não têm o hábito de escrever ou não se sentem confiantes, a essay pode parecer um obstáculo intransponível. Com as orientações certas, porém, ele pode se transformar em uma aliada.

Para entender melhor esse processo e compartilhar dicas práticas, o Estudar Fora conversou com Gabriel Trigo, Líder Estudar e estudante do último ano de Ciência da Computação na Universidade Columbia, em Nova York. Gabriel compartilhou sua experiência e ofereceu conselhos valiosos para quem está enfrentando dificuldades na elaboração da essay. Confira abaixo!

Escrevendo a essay com autenticidade

Gabriel vê essa redação como uma ferramenta fundamental para mostrar aspectos mais pessoais e humanos que não aparecem em outras partes da candidatura. “Se você é uma pessoa de exatas, por exemplo, grande parte do seu application provavelmente já reflete isso, seja em premiações, projetos ou atividades extracurriculares. Então, use a essay para mostrar um lado diferente, que é mais pessoal e humano”, ele explica.

Um dos maiores desafios, segundo Gabriel, é descobrir sobre o que escrever. “É muito difícil parar e olhar para o resto da sua vida, tentando escrever uma essay de 600 palavras que capture bem quem você é como pessoa, como estudante, como candidato.” Ele sugere começar a pensar sobre possíveis temas antes mesmo de começar a escrever. “Não precisa criar um esboço logo de cara, mas é bom refletir sobre tópicos que você pode abordar.”

Leia também – Essay: como escrever uma boa redação para sua candidatura

O estudante lembra que suas próprias essays buscaram equilibrar sua paixão por exatas com um toque pessoal. Em uma delas, ele escreveu sobre um tópico que realmente o interessava — Física e Astronomia —, mas de uma forma que revelava sua perspectiva pessoal. “Eu falei sobre por que aquele assunto me fascinava, mas não mencionei premiações ou olimpíadas. Era algo mais sobre por que isso me motivava e como me influenciava, não sobre o que fiz no ensino médio.”

Em outra essay, ele escolheu um tema diferente: suas experiências como professor voluntário. “Eu dava aulas de física experimental para alunos do fundamental e também participava de um projeto social ensinando exatas em escolas públicas. Escrevi sobre isso, mas não de um jeito que focava só no que fiz, e sim no que aprendi e em como isso me fez crescer pessoalmente.”

Um dos pontos mais desafiadores para Gabriel foi equilibrar autenticidade com interesse. “É difícil escrever algo que seja interessante de ler sem parecer exagerado ou artificial. A essay precisa ser genuína”, diz ele.

Ele conta que recebeu alguns feedbacks que apontavam que ele poderia exaltar mais suas conquistas, mas tentou encontrar um equilíbrio para que o texto mantivesse sua autenticidade, algo que considerava prioritário.

Por fim, Gabriel encoraja futuros candidatos a encararem a essay como uma chance de explorar uma narrativa que não aparece em outros elementos do application. “Veja isso como uma oportunidade, não como uma dificuldade. É o momento de mostrar quem você é além do currículo.”

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