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Como fazer o currículo europeu no formato Europass

A documentação necessária para participar de muitos editais de bolsas de estudos e descrições de vagas internacionais exigem formatos específicos de currículo, adaptados para o modelo internacional. Um deles é o Europass, o currículo europeu, que busca deixar visíveis as habilidades e competências dos candidatos em qualquer país do continente. Veja a seguir como montar um CV desse tipo!

Como montar um CV no formato Europass?

Para elaborar um documento nesses moldes, basta acessar o site oficial do Europass. Primeiro, é preciso criar uma conta no sistema, o que pode ser feito com o seu e-mail. Depois, é preciso clicar em “Criar o meu perfil”. Preencha as informações que a plataforma solicitar: nome, contato, endereço, educação, experiências profissionais e habilidades. No final, você terá um perfil completo, mas ainda não um CV.

Volte à página inicial e e clique em “Criar CV a partir do meu perfil”. O site criará um CV a partir das informações fornecidas no perfil, mas você pode customizar o que quer que apareça ou não. Caso ache que determinada informação não é relevante para a vaga pretendida, desmarque a caixa de opção. Isso não removerá a informação do seu perfil, mas daquele currículo em específico. Quando estiver satisfeito, o próprio sistema gera o CV, que pode ser baixado. Vale lembrar que é possível criar vários currículos na plataforma.

É importante preencher o perfil com bastante atenção, indicando todas as suas experiências e competências, porque ele é a base para todos os currículos que você vai criar. Assim, caso queira se candidatar a uma vaga ou bolsa, poderá fazer um novo CV rapidamente.

É possível deixar os currículos armazenados na biblioteca do seu perfil. Assim, você tem rápido acesso aos arquivos e também pode editá-los. Para fazer isso, é só clicar em “Selecionar da minha biblioteca Europass”.

Pelo mesmo sistema, é possível criar uma carta de apresentação e anexar outros documentos que auxiliam nos processos de candidatura.

O formato popularizou-se desde sua criação, em 2005, por uma decisão do Parlamento e do Conselho Europeus. Por trás dele, estava a necessidade de estabelecer documentos padronizados que favorecessem a transparência na mobilidade de cidadãos pela União Europeia

O que ele tem de diferente?

Para começar, o Europass está disponível em 31 idiomas, incluindo línguas que vão do português e do inglês ao russo. Em outras palavras, é mais fácil seguir o mesmo modelo e preencher o documento para candidaturas em países diferentes, já que os espaços disponíveis são padronizados.

O modelo do currículo europeu condensa aspectos como qualificação acadêmica, experiência profissional e também uma tabela padronizada com o nível de proficiência em idiomas.

Vale lembrar que nem sempre o Europass é a melhor opção, já que tem um design padronizado. Dependendo da vaga pretendida, pode ser melhor apostar em um currículo mais criativo. Você pode conferir outros modelos de CV para baixar aqui.

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3 dicas para montar um CV no modelo Europass de currículo europeu:

1) Sintetize as informações antes de colocá-las no Europass

Assim como qualquer outro documento do tipo, o currículo europeu exige que o candidato resuma bem suas experiências. Na prática, isso significa descrever funções e conquistas de forma direta, apresentando resultados e condensando informações. Em vez de uma longa descrição sobre como entrou na empresa e assumiu um cargo de gestão, com detalhes sobre tarefas do dia a dia, opte por frases simples e separadas em bullets que deem noção do todo.

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2)  Várias experiências contam

Não é apenas uma questão de listar cargos em grandes empresas. No currículo europeu, vale incluir, por exemplo, experiências de voluntariado e projetos sociais, bem como detalhar as conquistas acadêmicas. Presença em congressos, apresentação de artigos e participação em grupos de pesquisa são alguns dos itens possíveis.

No espaço para “educação e formação”, também se pode adicionar competências gerais e técnicas obtidas em cada item. Em um curso de jornalismo, por exemplo, podem ser citadas as bases teóricas e disciplinas, além do conhecimento em ferramentas de edição de vídeo e áudio.

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3) Não superestime suas competências pessoais

O currículo europeu exige que o candidato liste sua língua matéria e o nível de proficiência em cada idioma no qual tem experiência. Na hora de preencher a tabela padronizada, nessa etapa, nada de superestimar as próprias habilidades.

Para isso, o caminho certeiro é entender, por meio do Quadro Europeu Comum de Referência para as Línguas, qual o nível do candidato em termos de compreensão oral, escrita, leitura e interação oral. Lembre-se de que, comumente, tais habilidades podem ser testadas em outros momentos do processo de seleção, como uma entrevista presencial ou online.  

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