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Dia dos namorados: como conciliar o namoro com a vontade de fazer intercâmbio

Mãos dadas em frente a uma janela com água

Embora muita gente sonhe em fazer intercâmbio, a perspectiva de passar meses ou até anos longe de amigos e parentes acaba sendo uma pedra no sapato. E para quem namora, a ideia de ficar a centanas de quilômetros do namorado ou namorada pode ser assustadora. Mas a gente resolveu aproveitar o Dia dos Namorados para mostrar que é possível sim conciliar namoro e intercâmbio.

Foi o que fizeram Juliana Romero, estagiária da Fundação Estudar, e seu namorado, Guilherme Tolino. Os dois são estudantes do curso de Economia da FGV-SP e vão fazer intercâmbio juntos… mas separados. No segundo semestre de 2019, ela vai para a UCLA Extension fazer um curso de General Business Studies em Los Angeles, e ele vai para a UBC, em Vancouver.

Planejando o intercâmbio

“Eu sempre quis fazer um intercâmbio. E agora, como eu vou me formar, achei que era uma boa oportunidade, porque depois, sendo efetiva, seria mais difícil”, conta Juliana. Guilherme, por sua vez, já tinha feito um ano de intercâmbio quando estava no ensino médio, e tinha gostado da experiência; por isso, pretendia fazer intercâmbio novamente durante a faculdade.

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Para escolher o curso, Juliana buscou unir o que estava estudando e o que já sabia com o que desejava aprender. “Busquei algo relacionado ao que estudei na faculdade, mas que eu não tinha aprendido. Eu sei de economia, mas de business eu sei pouco, então fui atrás de um curso que tratasse disso”, diz.

Conversa e saudades

Juliana e Guilherme, que já namoram há quase 3 anos, nem pensaram em fazer o intercâmbio juntos. “Cada um achou o que fazia sentido para si”, lembra ela. Como ambos tinham esse desejo, conversavam pensando no que seria legal, para cada um, estudar. “Não rolou uma ‘super conversa'”, diz Juliana, “foi uma decisão independente dele e uma decisão independente minha”, complementa.

Mesmo assim, ela reconhece que saudade é algo que incomoda. “A gente sabe que vai ter, não tem o que fazer; é um tempo grande [sem se ver]”. Para mitigar a saudade, eles conseguiram planejar para passar um tempo juntos. “Antes dele começar a estudar, ele vai passar onde eu vou estar e ficar uns 10 dias. E depois em outubro mais ou menos eu vou visitar ele”, comenta. No resto do tempo, mensagens e ligações quebram o galho. “Não sou muito fã de falar no telefone, mas acho que a gente vai acabar se falando mais no telefone e por mensagem”, diz.

Conselhos para conciliar namoro e intercâmbio

Para Juliana, a melhor dica para conciliar namoro e intercâmbio é: confiança. “Tenha uma conversa sincera sobre isso, sobre como vocês vão se sentir estando longe”, recomenda. “Não adianta você ir e ficar noiado com isso depois”, acrescenta.

O principal, para ela, é ter claro o que você quer. “Isso é a prioridade. Depois você conversa com a pessoa e alinha todos os pontos”, opina. “Para mim, [o intercâmbio] era algo que eu queira muito fazer. E eu nunca deixaria de fazer isso por causa de um namoro. Se você tá num relacionamento que é verdadeiro, que tem confiança, isso não vai ser um problema”, considera.

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Ela conta também que ver seu namorado buscando um curso no exterior “foi uma inspiração”. “Ele queria muito, e eu vendo ele pensei ‘nossa, eu também consigo ir atrás'”. Por isso, ela reconhece que é possível levar essa situação muito mais para o lado do incentivo, de um apoiar o outro na realização do seu sonho, do que focar na saudade.

 

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