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GRE: 3 dicas essenciais para se sair bem na hora do exame

mãos femininas escrevem em papel

Por https://www.estudarfora.org.br/wp-content/uploads/2017/06/mariaeduarda-prep-1.png Bellini

Imaginar um teste que se adapta ao seu nível de acertos e modifica as questões de acordo com isso pode soar assustador. Ou, no mínimo, um desafio a mais. Mas também pode ser visto como uma oportunidade: O método adotado por exames como o GMAT e GRE permite adaptar as questões ao desempenho do aluno, trazendo questões mais difíceis àqueles que se saem melhor logo de cara. Na nota final, divida pelas três seções do exame, leva-se em conta tal aspecto: quem encarou as perguntas mais complexas da prova, portanto, tem a nota adaptada ao nível de dificuldade.

Por esta peculiaridade, encarar um exame como o GRE exige, é claro, prática e um grau de persistência. O fato de o candidato precisar “mirar” em questões cada vez mais difíceis faz com que a chave para o sucesso venha em duas partes: a preparação e dominar o“jeito” da prova.

Nessas horas, a chave é separar estratégias de estudo que funcionem. Mais do que testar se o candidato sabe um conceito determinado das aulas de Geometria, ou avaliar se aprendeu a conjugação correta de um verbo complicado, o GRE trata de gestão de tempo. Saber o conteúdo, as fórmulas e estruturas gramaticais é o primeiro passo. A etapa seguinte é aliar métodos que colaborem para memorização e treino antes da hora “agá”.

Pensando em reunir os métodos que comprovadamente podem ajudar um candidato a chegar lá, reunimos dicas para o GRE de Ana Virginia Kesselring, diretora pedagógica da Virginia Center School, que orienta estudantes para testes padronizados.

Esqueça as listas

A princípio, a ideia que associamos a adquirir vocabulário e memorizá-lo é a de fazer uma compilação de palavras recém-aprendidas. E, portanto, o que seria melhor do que listas? Ao contrário do que o raciocínio inicial pode apontar, as listas não funcionam tão bem nessas horas. Em vez de servirem de aliadas, podem atrapalhar o candidato por reunirem, de uma vez, as diversas palavras, sem uma categoria pré-estabelecida. E daí vem a saída indicada por Ana Virginia, formada em psicopedagogia: os flashcards.

Os chamados flashcards são pequenos pedaços de papel em que, de um lado, há uma palavra e, no verso, seu significado, uma tradução. É como ter pequenas fichas de memorização, que você pode agrupar como deseja e levar consigo para praticar em qualquer lugar. Para quem não gosta do jeito mais artesanal de fazê-las, há alternativas digitais, como programas para computador, tablet e smartphone (o Anki, por exemplo). “O melhor caminho é sempre dividir, separar as palavras em grupos. Pode ser por prefixo, sufixo, por categoria de palavra, como adjetivos, advérbios…”, explica Ana Virginia. Praticando o vocabulário novo dessa forma, é possível memorizar melhor os conceitos e otimizar tempo, já que a atividade pode ser feita em qualquer lugar.

Crie templates

Em vez de ir para a prova sem uma preparação prévia para as redações, preocupe-se em construir modelos, templates para os textos. Tenha em mente uma estrutura padrão de argumentação, com começo, meio e fim, e esteja a postos para adaptá-la na hora de prova. É uma sacada a mais na parte escrita: independentemente do tema, o candidato já tem uma carta na manga e um passo à frente em matéria de gestão de tempo. “Isso funciona para que o candidato não se canse nessa parte do teste, que demora uma hora”, resume Ana Virginia.

Elabore um sistema de eliminação

Com uma leva de perguntas pela frentes, o que você mais quer é tornar o processo mais tranquilo e respondê-las com facilidade. Nada melhor, portanto, do que criar um sistema que permita acelerar as coisas. Primeiro, classifique as alternativas com letras do alfabeto, ainda que elas não sejam colocadas como A, B e C. Depois, elabore uma forma de sinalizar, de forma rápida, como cada opção se classifica. “Utilizar bem o papel de rascunho ajuda a eliminar as alternativas, é o que chamamos de process of elimination. O candidato indica aquela que está errada, as que deixaram em dúvida, de uma forma simples”, explica a psicopedagoga.

 

Quer ver mais dicas para o GRE e para o GMAT? Confira o vídeo abaixo!

 

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