O processo de seleção para cursos de pós-graduação no exterior não é necessariamente difícil, mas é trabalhoso e envolve uma série de etapas, como provas de raciocínio lógico e de proficiência em inglês, análise de currículo profissional e de histórico escolar, entrevista e envio de redações (as chamadas essays). Para a engenheira Mariane Hotta, de 34 anos, ex-aluna de MBA em Harvard, nos EUA, as essays foram a parte mais desafiadora da candidatura. “Como sou da área de exatas, as palavras não fluem com tanta facilidade”, diz ela, que reservou seis meses para preparar as redações. Confira as dicas sobre o processo de seleção para Harvard, segundo a brasileira.
Os seis meses anteriores foram das partes, segundo ela, mais simples: estudar para o exame de proficiência (TOEFL) e para o GMAT. “Ter me planejado com antecedência tornou o processo de aplicação menos doloroso, até porque eu também tinha diversas outras atividades paralelas”, explica.
Mariane compartilhou com o Estudar Fora dicas para quem também que fazer uma pós-graduação em uma universidade de excelência no exterior:
1. Planeje-se com antecedência
Mariane saiu da faculdade já sabendo que gostaria de fazer um MBA no exterior. Por isso, aproveitou seus anos trabalhando com consultoria para construir experiências que agregariam histórias importantes. Para ela, ter o tempo contando ao seu favor, por meio da elaboração de um cronograma e do cumprimento de prazos, fez muita diferença para o sucesso de sua candidatura.
2. Não tenha medo de pedir ajuda
Além de ter um consultor de MBA para auxiliá-la durante o processo, Mariane também recorreu a ex e atuais alunos das universidades em que tinha interesse em estudar. Eles a ajudaram a revisar as redações e também com dicas sobre a entrevista. “Eles conhecem a escola a fundo e conseguem apontar detalhes que fazem a diferença”, explica.
3. Se possível, conheça as escolas
A engenheira fez as malas e foi aos Estados Unidos visitar as 5 escolas que tinha mais interesse. Lá, assistiu aulas, conversou com os responsáveis pela seleção e com os alunos. Isso foi determinante para que ela voltasse sabendo quais eram as suas prioridades. “Ter certeza do que você quer e por que deixa sua candidatura mais forte”. Se não for possível visitar as instituições, busque pesquisar o máximo de informações possível e conversar com quem já passou por lá.
4. Trabalhe sua autoestima
Muitas pessoas disseram para Mariane que ela não conseguiria, que ela não tinha o “perfil” de Harvard. Até mesmo um consultor de estudos no exterior se recusou a orientá-la para a universidade. Ela decidiu, então, que tinha que ser a primeira a acreditar em si mesma. “Muitas pessoas se desmotivam porque acham que não têm uma história bacana, mas, muitas vezes, é só questão de contá-la da maneira certa”, frisa ela.
Nos vídeos a seguir, ela dá outras orientações para quem sonha com um mestrado em Harvard:
Assista ao bate-papo completo com Mariane Hotta
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