No dia 20 de abril, é comemorado o Dia do Diplomata. A data foi escolhida por ser o aniversário do Barão do Rio Branco, o “patrono” da diplomacia brasileira. Nascido nesse dia em 1850, José Maria da Silva Paranhos (o Barão) comandou missões de paz no Paraguai, durante a guerra, e teve atuação diplomática importante na virada do século 19 para o 20. Trata-se de um marco importante, e por isso preparamos um material sobre essa cobiçada carreira!
A diplomacia é uma longa tradição em terras brasileiras. Por aqui, a profissão de diplomata ganhou força no século XIX, e teve como patrono o Barão de Rio Branco — que hoje dá nome ao teste de admissão à carreira. Nomes conhecidos da literatura, como o maranhense Aluísio Azevedo, famoso por livros como “O Cortiço”, e o pernambucano João Cabral de Melo Neto, autor de “Morte e Vida Severina” — e até mesmo o poeta Vinicius de Moraes — prestaram serviços ao Itamaraty no passado.
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Diplomatas brasileiros também tiveram papel de destaque em vários momentos históricos. Um dos exemplos foi o gaúcho Osvaldo Euclides de Souza Aranha, que presidiu a Primeira Sessão Especial da Organização das Nações Unidas em 1947, além de ter comandado o Itamaraty na Era Vargas. Hoje, a diplomacia brasileira é considerada relevante (e atuante) em diversas frentes internacionais, da não-proliferação de armas nucleares ao combate à pobreza.
Mas, no fim das contas, o que faz com que tanta gente tenha interesse pelo posto e deseje ser um diplomata? E quem pode se candidatar ao cargo, que manteve sua importância ao longo da história? Neste e-book gratuito, preparado pelo Estudar Fora em parceria com o Na Prática e o Clipping CACD, confira os principais requisitos para quem sonha em trabalhar para o Itamaraty.
Afinal, o que faz um diplomata?
Ainda que os feitos históricos devam ser mencionados, muito do trabalho do diplomata pode ter a ver com funções mais burocráticas e reuniões. Na prática, o profissional exerce a função de representar o Brasil perante outros países, além de fortalecer os laços com órgãos governamentais e outros parceiros.
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Outra parte importante das atividades tem a ver com a assistência aos brasileiros que moram no local. Em outras palavras, um diplomata pode ajudar a promover o comércio exterior brasileiro e divulgar a cultura brasileira em outro país.
Também pode ajudar na organização das eleições para a comunidade brasileira no exterior, ou mesmo desempenhar papéis administrativos no Itamaraty, em Brasília. Todas essas atividades entram no rol do que é possível fazer sendo diplomata.
Qual o perfil ideal para atuar na diplomacia?
Muito além de uma formação nesta ou naquela área, o diplomata precisa, antes de tudo, estar disposto a encarar os desafios que a carreira impõe. Se para você mudar de país a cada período de dois a três anos não faz parte dos planos, talvez essa carreira não seja a opção ideal. Outro ponto importante é a necessidade de estudar vários idiomas, para desempenhar bem a função de representar o Brasil em um país com língua e cultura diferentes.
“Ao longo de sua carreira, o diplomata tende a trabalhar em áreas diversas, junto a diferentes países, em situações de pressão, valendo-se de idiomas diferentes”, explica Tanguy Cunha Baghdadi, que coordena a área pedagógica do Clio, preparatório para carreira diplomática do Damásio Educacional. Por isso, é necessário ter em mente que essas serão as exigências da trajetória profissional de um diplomata e se preparar para elas.
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Resumindo:
Na prática, o profissional exerce a função de representar o Brasil perante outros países, além de fortalecer os laços com órgãos governamentais e outros parceiros. Outra parte importante das atividades tem a ver com a assistência aos brasileiros que moram no local.
O diplomata precisa estar disposto a encarar os desafios que a carreira impõe. Se, para você, mudar de país a cada dois a três anos não faz parte dos planos, talvez essa carreira não seja a opção ideal. Outro ponto importante é a necessidade de estudar vários idiomas, para desempenhar bem a função de representar o Brasil em um país com língua e cultura diferentes.
A data é escolhida por ser o aniversário do Barão do Rio Branco, o “patrono” da diplomacia brasileira.
Nascido em 20 de abril de 1850, José Maria da Silva Paranhos (o Barão) comandou missões de paz no Paraguai, durante a guerra, e teve atuação diplomática importante na virada do século 19 para o 20.