“‘É possível estudar fora?’ foi a pergunta que mudou a minha vida”
Oi gente, meu nome é Renan e estou prestes a começar a estudar Química na Universidade de Tulsa, nos Estados Unidos.
Durante toda a minha vida estudei em escolas públicas e sempre busquei as melhores oportunidades no ambiente em que estive
Eu sou originalmente de Santa Catarina, mas aos 6 anos me mudei para Toledo, uma cidade com pouco mais de 120 mil habitantes no Paraná. Durante toda a minha vida estudei em escolas públicas e sempre busquei as melhores oportunidades no ambiente em que eu estive. Assim, ganhei medalhas em olimpíadas científicas e também participei de programas de iniciação científica durante o ensino médio — essas duas atividades me fizeram ainda mais curioso sobre tudo.
Já diziam alguns que são as perguntas que movem o mundo e comigo não foi direrente. Através de um simples “é possível estudar em universidades de excelência fora do Brasil?, fui levado a descobrir meios para tornar esse sonho uma realidade decretada por: “Nós temos o prazer de informá-lo que você foi aceito para a Universidade de Tulsa!”.
Antes da feliz notífica da aprovação, foram meses de preparação e trabalho duro. Tive que entender o processo de application, que é denso e bem diferente do brasileiro e, então, partir para a mão na massa com a escrita de essays e os testes, como o SAT e o de proficiência em inglês.
Foi um período muito intenso e trabalhoso, mas que também me fez crescer como indivíduo e descobrir que em cada experiência se envolve muito mais do que só estudo. O vestibulando brasileiro, geralmente, não se prepara para responder coisas do tipo: “por que você acha que nossa instituição é boa para você?” ou “como você pretende contribuir para a comunidade da universidade?”. As universidades do exterior não querem que você apenas vá às aulas e tire boas notas, elas buscam estudantes que se involvam no campus e tenham prazer em fazer isso.
Dito isso, encontrei na Universidade de Tulsa a possibilidade de conciliar excelência acadêmica, desenvolvimento de liderança e o contato com uma acolhedora comunidade. Fui um dos Jovens Embaixadores 2014 e meus colegas participantes do programa que vieram à Tulsa não paravam de dizer o quão bem recebidos foram por toda parte e o quão incrível e bonita era a cidade. Além disso, falavam sobre os prédios e largos jardins por toda a universidade. Resolvi pesquisar aquela instituição e foi então que notei que eu havia considerado a Universidade de Tulsa meses antes, mas que a deixei de lado por não encontrar bolsas de estudo suficientes — um grande fator a ser observado.
O que confirmou que TU era realmente para mim foi quando uma garota de Tulsa divulgou a notícia de uma ótima bolsa de estudos para estudantes sul-americanos. Bom, o resto eu vou deixar para outro post, mas o que importa é que tudo correu bem e que hoje já é o meu terceiro dia morando na universidade!
Seja o que for o que me tirou do oeste paranaense para o velho oeste americano, eu estou extremamente motivado e feliz para que novas perguntas, como aquela primeira, sejam feitas e me dirijam para respostas tão revolucionárias quanto.
Até o próximo post!
No vídeo a seguir, Renan mostra seu dormitório na universidade:
_____________________________________________________________________
Renan Kuntz é aspirante a pesquisador e sonha em um dia criar importantes produtos a partir da natureza brasileira. Estudou em escolas públicas durante toda a vida, destacou-se em olimpíadas científicas e, no ensino médio, participou de diversos programas de iniciação científica, trabalhando desde com aquecedores solares até a concepção sobre a maternidade no Brasil. Hoje, estudante da Universidade de Tulsa, quer compartilhar como é o estilo de vida nesse pequeno campus, mas que oferece excelentes oportunidades tal como os das grandes universidades.