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No dia mundial da Educação, entenda seu papel decisivo nos esforços de combate à Covid-19

Máquina de impressora 3D imprimindo um objeto

Há mais de um ano, a pandemia impôs uma nova realidade cheia de obstáculos e dificuldades. Na busca por diminuir os impactos negativos causados pela Covid-19, o trabalho desenvolvido nas universidades, em centros de pesquisa e por profissionais qualificados adquiriu uma importância central. Neste dia mundial da educação, lembramos como investimentos em ensino e qualificação são decisivos em momentos de crise e a relação entre Educação e o combate à Covid-19.

Grandes epidemias não são inéditas na história da humanidade, mas a rápida resposta que o mundo deu para combater a Covid-19 não tem precedentes. Vacinas nunca foram desenvolvidas tão rapidamente. Equipamentos de saúde e segurança foram produzidos em escala global em poucos meses, além de inúmeras iniciativas de cooperação econômica desenvolvidas e implantadas para tentar amenizar as consequências do isolamento social.

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Em cada uma dessas frentes, atuam dezenas de profissionais ligados direta ou indiretamente com a Educação, seja na pesquisa, no aperfeiçoamento de equipamentos e tecnologias, ou em iniciativas postas em prática por profissionais qualificados. Elencamos aqui algumas das principais contribuições das universidades e de profissionais formados nelas para o combate à Covid-19.

Desenvolvimento de testes

Considerada uma das formas mais eficazes de controlar a Covid-19 – depois do isolamento social – a possibilidade de realização da testagem em massa está diretamente ligada ao trabalho feito dentro das universidades. Já em janeiro de 2020, um dos mais importantes tipos de teste, o PCR, foi desenvolvido no hospital universitário de Charité, em Berlim. A partir desse primeiro modelo, a técnica foi adotada e aperfeiçoada por diversas instituições de vários países.

No mês seguinte, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), agência do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos, localizada ao lado do campus da Universidade de Emory, em Atlanta, criou o tipo de testagem RT PCR, modelo utilizado aqui no Brasil.

Em abril deste ano, pesquisadores da Universidade de Oxford desenvolveram um novo tipo de teste PCR, um modelo portátil e econômico, na tentativa de facilitar o controle dos doentes em meio a segunda onda do coronavírus.

Foi graças à criação e rápida proliferação desses testes que os países puderam gerar uma série de dados utilizados no desenvolvimento de políticas públicas de combate ao coronavírus.

Tecnologia a serviço do homem

Com o aumento da demanda por equipamentos médicos durante a pandemia, as impressoras 3D se tornaram grandes aliadas na produção emergencial de materiais hospitalares, como válvulas de respiradores e máscaras de proteção. A história do desenvolvimento desse equipamento acompanha a trajetória de uma série de cientistas e instituições desde os anos 80.

Para chegar ao modelo de  impressora 3D que conhecemos atualmente, foram necessárias décadas de pesquisas realizadas por profissionais que passaram pelas universidades norte-americanas do Texas, Clempson, Cornell e a Massachusetts Institute of Technology (MIT), pela belga Universidade de Hasselt, e pela irlandesa Faculdade de Trinity.

Atualmente, as pesquisas com impressoras 3D vão além do uso de materiais inorgânicos e procuram desenvolver técnicas de impressão orgânicos, como órgãos e até comida.

Iniciativas de líderes para as comunidades locais

Em âmbito local, são inúmeras as iniciativas que visam amenizar os impactos da pandemia relacionados tanto com a proliferação da doença quanto com as consequências do isolamento social. Na rede de líderes da Fundação Estudar, encontramos algumas dessas iniciativas que têm como objetivo combater os efeitos negativos da pandemia.

Todos os participantes da rede foram estudantes que tiveram ou têm contato com educação de ponta oferecida em diversos países. Todas as iniciativas apresentadas a seguir são frutos do contato entre esses líderes com ensino de qualidade.

A Cuidas, um serviço de gestão de saúde corporativa, da qual participam três Líderes Estudar, montou uma página informativa sobre a COVID-19 com dados verificados por médicos e enfermeiros da rede da organização. O objetivo é promover informação qualificada sobre assuntos urgentes sem gerar pânico, como notícias sobre grupos de risco, acompanhamento de sintomas e até recomendações da OMS para pessoas que estejam sofrendo transtornos psicológicos relacionados ao isolamento social.

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Outra iniciativa é a plataforma digital Vizinho do Bem, criada pelo Líder Luiz Valmont, que procura conectar pessoas dispostas a ajudar outras que estejam em situação de risco. Ela viabiliza que vizinhos ajudem outros vizinhos dos grupos de risco com ações como ir à farmácia ou ao mercado e até levar animais de estimação para passear.

Na área da educação, a plataforma de ensino a distância Me Salva!, criada pelo bolsista Miguel Andorffy, oferece 50 mil acessos gratuitos para  escolas e professores. Nela, os profissionais podem encontrar formas de facilitar e melhorar o trabalho desenvolvido a distância junto aos alunos do ensino médio.

 

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