A MPOWER é uma provedora de educação global que faz empréstimos para estudantes internacionais talentosos de graduação e pós que desejam frequentar as melhores universidades na América do Norte. Sua missão é reduzir as barreiras financeiras à educação internacional fornecendo opções de financiamento para jovens.
A companhia usa big data para avaliar o desempenho de um aluno potencial. O diferencial em relação aos valores emprestados por instituições financeiras é que os bancos costumam exigir garantias e uma co-assinatura, de uma pessoa responsável pela negociação. No caso da MPOWER, o processo é rápido, 100% digital e com oferta de empréstimo em minutos, com tarifas competitivas fixadas.
O apoio é oferecido a diferentes graus de estudo, como graduação, mestrado e doutorado. No caso do doutorado, o empréstimo é válido para os dois últimos anos do curso. O objetivo é ajudar os alunos a encontrar o emprego dos sonhos, portanto, a análise de crédito é feita com base no que aquele talento em especial pode oferecer no futuro, após a formação.
Mas, afinal, como os candidatos brasileiros podem se beneficiar? Quais são as vantagens em relação a programas de bolsa de estudos, por exemplo? O Estudar Fora conversou com Antonina Sequeira, diretora LATAM da corporação, e com Mariangela Pereira, da Studies Planet (organização social que ajuda estudantes brasileiros) para entender melhor como tudo funciona, na prática. Acompanhe a seguir.
Potencial dos alunos em relação ao futuro
De acordo com Antonina, a instituição acredita que “a mobilidade socioeconômica deve ser sem fronteiras”. Em paralelo, ao financiar um estudante que sonha em estudar fora, a preocupação da MPOWER não está em saber apenas se eles têm como arcar com os custos após a formação, mas sim em garantir que estejam apoiando pessoas talentosas e capazes de crescer.
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“Não olhamos para os alunos se eles têm uma garantia (de pagamento) ou um co-signatário (para viabilizar o empréstimo). Olhamos para o potencial dos alunos em relação ao futuro”, reforçou a executiva ao Estudar Fora.
Com relação à elegibilidade, os interessados devem, em primeiro lugar, checar se atendem aos requisitos básicos para iniciar o processo de inscrição. Alguns deles são que o candidato esteja regularmente matriculado em uma escola nos EUA ou no Canadá (desde que a instituição de ensino esteja entre as parceiras) e a dois anos de se formar.
Vantagens de optar pelo financiamento da MPOWER
Uma das questões centrais da conversa com o Estudar Fora foi sobre por que, afinal, um estudante deveria optar pelo financiamento estudantil, em vez de tentar uma bolsa de estudos na universidade pretendida? Antonina explica que o motivo principal é que os auxílios mais comuns só cobrem uma parte das necessidades. “Trabalhamos com diversas entidades na América Latina que oferecem bolsas, mas os valores nunca são suficientes. Nós oferecemos uma quantia de empréstimo que vai de 2 mil a 100 mil dólares.”
Além disso, as taxas de empréstimo bancário a que os estudantes poderiam eventualmente precisar recorrer para custear o restante das despesas são bem mais altas em relação às da MPOWER.
No caso específico dos brasileiros, existe um receio comum de que não tenham condições de arcar com a dívida após se formarem, supondo que voltariam ao Brasil e trabalhariam em uma empresa na qual receberiam salário em real, desvalorizado frente ao dólar. Porém, de acordo com Antonina, as condições do empréstimo são detalhadas aos estudantes, para que não tenham surpresas depois, além do fato de que a maioria dos alunos apoiados acaba conseguindo trabalho em bancos, multinacionais e outras empresas de grande porte. “Muitos acabam pagando tudo até antes do prazo final”, diz ela. Todo o processo de financiamento é ágil e digital, o que também é apontado como vantagem.
Outros serviços oferecidos pela MPOWER
Além do financiamento propriamente dito, a MPOWER ajuda o candidato a obter o visto I-20 e oferece uma consultoria para revisar os documentos que precisam ser submetidos durante a candidatura. O objetivo é garantir que esteja tudo dentro das regras estabelecidas pelas universidades e, no caso do visto, pela embaixada.
Embora a instituição não se envolva diretamente com recolocação profissional, Mariangela, da Studies Planet, diz que as instituições parceiras auxiliam nesta parte. “As universidades têm departamentos que ajudam com empregabilidade, como oferecendo suporte para se sair bem nas entrevistas, além de ter parcerias com a indústria, que normalmente procura estagiários formados por estas escolas.”
Ainda segundo ela, o grande foco da MPOWER é “tornar uma jornada complexa tão suave quanto possível”, na medida em que passa pela burocracia no lugar do estudante.