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Como é dar aula de português nos EUA com bolsa da Fulbright

Johns Hopkins University

Dentre os diversos programas de bolsa que a Comissão Fulbright organiza está o FLTA (Foreign Language Teaching Assistance). O programa oferece a brasileiros bolsa para dar aula de português nos Estados Unidos, ao mesmo tempo em que estudam e conhecem a cultura do país. Ele está com inscrições abertas até 28 de julho.

Na última edição do FLTA, Breno Pereira foi um dos contemplados pela bolsa para dar aula de português nos Estados Unidos. E, no vídeo a seguir, ele conta sobre sua experiência como bolsista da Comissão Fulbright. Confira:

Candidatura e experiência

Breno conheceu o programa FLTA quando duas bolsistas dos Estados Unidos fizeram uma palestra em sua universidade falando sobre ela. Foi a primeira vez que ele viu a oportunidade de estudar fora e ter uma experiência que acrescentaria à sua vida pessoal e acadêmica.

Em 2017, ele se candidatou ao programa. O processo de candidatura envolve o envio de CV, carta de recomendação, três essays, histórico acadêmico e outros documentos. Ele também participou do primeiro processo seletivo do FLTA que pedia um vídeo de 30 segundos do candidato, apresentando os motivos pelos quais gostaria de receber a bolsa.

Leia também: Fulbright oferece 30 bolsas para doutorado sanduíche nos Estados Unidos

Depois dessa primeira fase, o processo inclui também uma entrevista (que é realizada por Skype) com perguntas sobre sua trajetória, e questões mais específicas sobre a experiência de dar aula. Algum tempo após a entrevista, os candidatos são notificados se foram selecionados ou não. No entanto, segundo Breno, o tempo entre a aprovação e o embarque para os EUA é bem longo. Nesse período, é preciso enviar documentos traduzidos, formulários médicos e outros documentos.

Um ponto importante que Breno levanta é que os alunos não escolhem para quais universidades vão. No entanto, há uma lista de universidades parceiras (que inclui muitas universidades de ponta). E mesmo sem saber para onde iria, Breno conta que sua experiência nos Estados Unidos não poderia ter sido melhor.

 

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