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Fundação Estudar preparou todos os brasileiros aprovados no MIT em 2015

Por Lecticia Maggi

O Massachusetts Institute of Technology (MIT) – o mais conceituado instituto de tecnologia do mundo – anunciou no último dia 14 os nomes dos estudantes aprovados para ingresso na graduação neste ano. Na lista, estão quatro brasileiros: https://www.estudarfora.org.br/wp-content/uploads/2020/11/porquinho-1.jpg Torres (jovem da periferia de SP que já teve sua história contada no Estudar Fora), Allan dos Santos Costa, Felipe Alex Hoffman e Mateus Bezrutchka. Em comum, além do extraordinário feito acadêmico, eles têm o fato de terem sido alunos do Prep Scholars, o programa gratuito da Fundação Estudar de preparação para a graduação no exterior.

O PrepScholars foi, com certeza, uma parte importantíssima do processo. Ele me mostrou toda a complexidade que pode ser uma application e todas as possibilidades que existem lá fora

O programa oferece consultoria individualizada com a equipe da Fundação Estudar sobre a application (candidatura) a universidades estrangeiras, acompanhamento de um mentor que estudou fora e ajuda financeira para aqueles que comprovarem que não têm condições de arcar com os custos do processo – que pode chegar a R$ 4 mil, em razão das taxas cobradas pelas universidades, traduções juramentadas e valor de provas.

“O PrepScholars foi, com certeza, uma parte importantíssima do processo. Ele me mostrou toda a complexidade que pode ser uma application e todas as possibilidades que existem lá fora”, conta Allan, de 17 anos. “A minha mentora Melody Kim (norte-americana que integra a equipe consultores da Fundação Estudar) me ajudou muito, tanto com as redações (essays) como com o inglês, além de dar dicas sobre faculdades e cursos. Fiz questão de que ela fosse uma das primeiras a saber – ou a primeira a ser agradecida – quando soube da minha admissão no MIT”, completa ele, que já foi aprovado também na Universidade Minerva e aguarda resposta de Harvard, Stanford, Yale, Duke, University of Southern California (USC) e New York University (NYU) Abu Dhabi.

mateus competicao editado2O estudante Mateus Bezrutchka, também de 17 anos, destaca o apoio financeiro que obteve do Prep Scholars para chegar lá. “A ajuda financeira que recebi foi essencial, uma vez que minha família não tinha condições de bancar todos os custos do processo de candidatura”, diz ele que é natural de Taboão da Serra, em São Paulo, e cursou o ensino fundamental na rede pública. O ensino médio foi cursado em uma escola particular com bolsa de estudos integral.

Segundo Mateus, um dos aspectos mais legais do Prep Scholars é poder “conhecer e manter contato com outras pessoas que compartilham do desejo de estudar fora”. Ele, que também aplicou para outras universidades, como Harvard e Columbia, aguarda os resultados finais das instituições para decidir onde estudar.

Além dos quatro jovens citados aprovados no MIT, outros quatro brasileiros estão na lista de espera, aguardando alguma desistência para serem convocados. Entre eles, está Matheus Carius Castro, também aluno do Prep Scholars.

Quer se preparar também para a graduação nos EUA? As inscrições ao Prep Scholars estão abertas até o dia 12 de abril. Para se candidatar, é preciso ser aluno do 3º ano do ensino médio ou estar formado há no máximo um ano, apresentar excelnte desempenho acadêmico ao longo do ensino médio, ter um histórico relevante de participação em atividades extracurriculares e dominar o inglês.

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Atenção: o processo seletivo é realizado pelo Na Prática, o portal de carreiras da Fundação Estudar, e para concluí-lo você terá que fazer seu cadastro no site.

Por que estudar nos Estados Unidos? Além concentrar as melhores universidades do mundo – 46 das 100 melhores estão lá – os EUA oferecem um currículo diversificado e a grande maioria das escolas permite ao aluno escolher sua área de graduação somente no 2º ano. Até lá, é possível “experimentar” diversas disciplinas para saber com as quais você se identifica mais. “Gosto de muitas matérias e lá posso, por exemplo, ter um major (graduação principal) em biotecnologia, com duas minors (especializações menores) em história e química. Isso é impossível no Brasil, mas muito comum nos EUA”, destaca Allan, sobre alguns dos motivos que o levam a querer estudar fora do país.

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