O governo federal promete conceder mais 100 mil bolsas de estudo para graduação e pós-graduação no exterior por meio do Ciência sem Fronteiras (CsF), a partir de 2015. O anúncio foi feito na quarta-feira pela presidente Dilma Rousseff, durante cerimônia de lançamento da 2ª fase do programa, no Palácio do Planalto.
Desde a sua criação, em 2011, o programa conferiu 83.184 bolsas de estudos fora. Até o final deste ano, a promessa do governo é chegar a 101 mil benefícios.
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Para concorrer, é preciso ser estudante de graduação, mestrado ou doutorado em uma das áreas contempladas pelo programa (veja AQUI a lista) e ter cumprido no mínimo 20% e, no máximo, 90% do currículo previsto para o curso no Brasil, além de ter obtido nota igual ou superior a 600 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
De acordo com a presidente, a nova etapa do CsF, que começa em 2015, vai priorizar a aloação de bolsistas que foram premiados em olimpíadas de escolas públicas. Além disso, dará preferência à concessão de bolsas de pós-graduação para ex-bolsistas de graduação que tenham sido aceitos em instituições de excelência.
O programa — Por meio da capacitação de jovens profissionais, o programa espera consolidar e expandir as áreas de ciência e tecnologia, aumentando, assim, a competitividade da economia brasileira.
As cinco nações que mais receberam estudantes brasileiros foram: Estados Unidos (32%), Reino Unido (11%), Canadá (8%), França (8%) e Alemanha (7%). Já as áreas de estudo com o maior número de bolsistas são: engenharias e áreas tecnológicas (52%), saúde (18%) e ciências exatas e da terra (8%).
Humanas — Alunos de cursos na área de humanas não precisam se desanimar. Há poucas semanas, o governo anunciou a criação do programa Cultura sem Fronteiras, similar ao CsF, mas com foco em áreas como administração, design, programação e moda.
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