Já se perguntou sobre como é a noite de Halloween nas universidades americanas? O Dia das Bruxas é celebrado de formas variadas, de acordo com a instituição de ensino. Em algumas, é a vez de transformar prédios em construções mal-assombradas. Em outras, chega o dia dos festivais de abóbora. Conheça algumas das tradições ligadas à data em universidades como Brown, Georgetown e MIT.
Competição de Halloween do MIT
É difícil imaginar que tipo de comemoração combinaria com o MIT, o Massachussetts Institute of Technology, já conhecido pelos feitos em áreas de engenharia e ciências. A saída encontrada pelos alunos foi o evento anual batizado de Pumpkin Drop, que acontece às vésperas do Dia das Bruxas.
A festividade remete ao experimento realizado por Galileu Galilei na Torre de Pisa, para comprovar a teoria sobre quedas dos corpos. É uma história que aparece nas aulas de Física —por comprovar que a velocidade de queda não varia de acordo com o peso do objeto— e, claro, virou inspiração para os alunos do MIT.
Com essa tradição em mente, os estudantes congelam abóboras em nitrogênio líquido e preparam-se para atirá-las do prédio mais alto do campus, o Green Building —uma boa demonstração do método científico. À meia noite, lá se vão as abóboras, que acabam esparramadas no chão, sempre a uma distância segura dos alunos.
Sessão de cinema em Georgetown
Os alunos de Georgetown têm um jeito bem tradicional de celebrar o Halloween, com direito à exibição de um dos clássicos dos filmes de terror. Na noite do Dia das Bruxas, estudantes se reúnem no Gaston Hall, um salão com capacidade para 700 pessoas, para assistir ao filme “O Exorcista”, lançado em 1973.
Isso porque a universidade serviu de locação para cenas como a morte do padre Damien Karras (em uma escadaria hoje apelidada de “as escadas de O Exorcista”). “O filme é, em muitas formas, um hino a Georgetown”, declarou o diretor do longa-metragem de horror, William Friedkin, que morreu em agosto 2023. Nada melhor do que assistir ao filme para honrar a tradição.
Biblioteca assombrada na Universidade de Rochester
Para combinar com o clima de Halloween, a Universidade de Rochester adapta um dos prédios principais para a última noite de outubro. Localizada no estado de Nova York, a instituição decora a biblioteca Rush Rhees anualmente, há mais de oitenta anos, para abrigar as atividades do Dia das Bruxas.
Em outras palavras, o prédio vira uma casa mal assombrada, em que há jogos variados, como caça ao tesouro, em meio aos milhares de livros. Vale também fazer tours à torre principal, à noite, e aproveitar as outras opções de entretenimento organizadas pelos Ghost BustURs.
Comemoração para todas as idades na UCLA
Uma das imagens mais associadas ao Halloween nos Estados Unidos —junto às abóboras e aos desenhos de bruxas— é a de crianças pedindo doces na vizinhança. Para manter a tradição viva, mesmo depois de crescidos, os alunos da UCLA (a Universidade da Califórnia em Los Angeles) organizam a All-Hill Halloween. Durante a noite das bruxas, crianças da região são convidadas a pedir doces no campus e, em vez de bater de casa em casa, passam de dormitório em dormitório.
Festival da abóbora na Penn State
Já na Universidade Estadual da Pensilvânia, apelidada de Penn State, as comemorações do Dia das Bruxas incluem um “festival da abóbora”. Em outras palavras, é a vez de os alunos esculpirem as abóboras, seguindo a tradição das “jack-o’-lanterns”, que são iluminadas para servirem de decoração. Depois de feitos, os adereços são expostos no jardim botânico da universidade e são avaliados por um time de voluntários.
Concerto assustador de Halloween na Universidade Brown
Um dos nomes de destaque da Ivy League, a instituição organiza um concerto especial para o Dia das Bruxas. Na noite de Halloween, os estudantes interessados entram pelas portas do salão chamado Sayles Hall, abertas às 23h30. Lá dentro, o organista oficial da Universidade Brown, Mark Steinbach, conduz um concerto com músicas especiais para a ocasião, incluindo a Tocata e Fuga em Ré Menor de Bach. Vale dizer que não só os alunos têm permissão para ir ao evento fantasiados (ou mesmo levar colchões infláveis para assistir ao concerto deitados), como também o organista veste-se a caráter.