Um bom ponto de partida para escolher qualquer curso no exterior é pesquisar quais faculdades estão entre as melhores do mundo nos rankings internacionais. No caso das escolas de pós em Educação, a classificação varia de acordo com a área de estudo: políticas educacionais, gestão, psicologia, artes etc.
A US News, por exemplo, considera essas diferentes áreas na hora de montar o seu ranking: a Stanford Graduate School of Education lidera
Parajumper Jakke a lista dos mais fortes programas de política educacional, por exemplo, seguida pela Harvard Graduate School of Education. Já em psicologia educacional, a UW-Madison School of Education sai na frente.
Cada escola tem o seu ponto forte, e é preciso entender como cada uma funciona, checar se ela de fato tem um programa sólido na sua área de interesse e consultar sua reputação nessa área específica. A localização da faculdade também influencia muito na experiência do aluno.
Na Teachers College, Columbia University, por exemplo, localizada em Nova York, os arredores da escola funcionam como uma extensão do campus. “Nossos cursos integram teoria e prática no ensino. Os alunos precisam aprender teorias e conceitos, mas nosso objetivo é ajudá-los a colocá-los em prática no mundo real. Usamos NYC e seus arredores como um laboratório de
Parajumper Jakke Osloaprendizado”, afirma Thomas Rock, do admissions office da escola.
Também é interessante conhecer aquelas faculdades que oferecem bolsas para brasileiros ou que têm parceria com algum instituto que ofereça. A Fundação Lemann, por exemplo, oferece bolsas para alunos admitidos na Stanford Graduate School of Education, Harvard Graduate School of Education e Teachers College, Columbia University.
Veja abaixo depoimentos de Lemann Fellows (os bolsistas desse programa) que estudaram ou estudam lá – e o que consideram ser um diferencial na faculdade em que escolheram para fazer o mestrado:
Programa: Learning, Design and Technology
Escola: Stanford Graduate School of Education
“Antes de decidir estudar fora, estava empreendendo na start-up Geekie, ao lado de Claudio Sassaki, que já tinha uma ligação forte com Stanford. Fui pesquisar mais sobre a escola e descobri uma linha de pesquisa que me atraiu bastante, do professor paulistano Paulo Blikstein – quem considero o Paulo Freire do século XXI. Com a ajuda da Fundação Lemann, e ao lado dos professores americanos Martin Carnoy, David Plank, Eric Bettinger, ele criou um laboratório para elaborar novas tecnologias para serem utilizadas no ensino público, oferecendo bolsas de estudo para brasileiros que queiram se dedicar ao assunto.
De fato, durante o curso, tive a oportunidade de criar vários produtos, entre eles o Dr. Wagon – um método de ensino de programação para crianças, juntamente com a americana Megan Chiou e o indiano Kunal Chawla. Também desenvolvi outro projeto com um suíço e um israelense. Essa pluralidade é muito rica. A LDT não tem um perfil rígido de alunos, até porque envolve três áreas bem diferentes: educação, design e tecnologia. Meus colegas tinham uma bagagem acadêmica completamente diferente da minha.
Acho interessante ressaltar que Stanford oferece também um curso de educação comparada, mais acadêmico, e um joint degree MA/MBA, para quem pretende trabalhar como gestor. De uma forma geral, os estudantes são incentivados a fazer pelo menos três estágios durante o mestrado, o que nos força a sair da escola e explorar o mercado – em ONGs ou empresas.”
Programa: International Education Policy
Escola: Harvard Graduate School of Education
“Ser aluna de Harvard significa ter acesso a recursos impressionantes para além da sua própria faculdade, como um laboratório de inovação, uma série de palestras de altíssimo nível, professores referência em suas áreas e centros de pesquisa de ponta nos mais variados temas.
Apesar do rigor acadêmico da HGSE, o ambiente é cooperativo, e o apoio para que cada aluno tenha sucesso é fantástico. A escola é relativamente pequena, assim como cada programa acadêmico, o que permite a interação elevada com os professores e conselheiros, assim como um convívio intenso com os colegas, em sua maioria pessoas com experiências interessantíssimas.
Ao optar por Harvard, fiz uma escolha consciente por um programa que enfatiza a prática e questões profissionais, não só o mundo acadêmico. Tenho a oportunidade de complementar as aulas com um estágio à distância nas Nações Unidas e customizar o programa de estudo para atender às minhas prioridades. O ambiente, as pessoas e as histórias são inspiradoras – é impossível não se sentir motivado a trabalhar duro e garantir oportunidades de educação de melhor qualidade e mais igualitárias ao redor do mundo.”
Programa: Adult Learning and Leadership
Escola: Teachers College, Columbia University
“Ao pesquisar as escolas que oferecem mestrado em educação, a Teachers College foi a que me pareceu ter uma visão da educação mais ampla. Tive a oportunidade de visitar a faculdade antes de me matricular, conversei com admissions officers, estudantes e membros da faculdade – até assisti a algumas aulas. Em geral, as universidades americanas dão um grande suporte a alunos internacionais que querem estudar lá, com seus career centers. E Columbia ainda dá opções de bolsas para estrangeiros e possibilidades ao aluno de fazer estágios.
Como queria me especializar em coaching e consultoria a jovens adolescentes, busquei um programa específico nessa área e que tivesse bastante flexibilidade. Em Columbia, é possível que o aluno monte seu próprio currículo, direcione seus interesses e escolha suas linhas de estudo. Além disso, o perfil dos alunos é variado, do setor público e privado.
A faculdade ainda tem muitas atividades extracurriculares – como palestras, discussões, mesas redondas. Agora estou envolvida, por exemplo, com a organização do TEDx Teachers College 2014 – uma experiencia que vai me possibilitar um networking incrível.”
Saiba mais sobre cada uma dessas escolas:
Stanford Graduate School of Education
Harvard Graduate School of Education
Teachers College, Columbia University
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