Para quem deseja aperfeiçoar o inglês, não faltam opções de destino. Um deles, que conquistou o coração de muitos brasileiros, é a Irlanda. E não é à toa: combina a localização privilegiada na Europa ao custo de vida mais acessível. Com tantas opções para intercâmbio de idiomas na Irlanda, entretanto, o jeito é analisar qual se adequa melhor ao perfil do estudante.
Primeiro, é necessário ter em mente que a experiência do aluno e os custos variam de cidade para cidade. O custo de vida na capital Dublin, por exemplo, será bastante diferente de cidades menores, como Cork. Outro ponto de atenção diz respeito às regiões dentro de cada cidade. Ou seja, há uma diferença considerável entre os preços do norte e do sul de uma mesma localidade, como acontece em Dublin.
Entretanto, a Irlanda continua com a fama de destino “barato” na Europa – ou, mais especificamente, no Reino Unido. De acordo com o ranking de custo de vida da Mercer de 2017, a capital irlandesa ocupa o 66º lugar entre as regiões mais caras. Em outras palavras, pesa menos no bolso do que São Paulo e Rio de Janeiro. Londres, por exemplo, ocupa a posição de número 29.
Além dos custos mais baixos, o país oferece uma posição privilegiada a quem deseja explorar a Europa. É possível, por exemplo, recorrer a ônibus e voos internacionais com facilidade e preços acessíveis. Mesmo dentro do país, não faltam paisagens turísticas, como as Falésias de Moher.
Como escolher o melhor intercâmbio de idiomas na Irlanda
Com a decisão do destino já feita e os planos de ir para a Irlanda certos, chega o ponto de escolher a escola. Afinal, não faltam opções de intercâmbio de idiomas na Irlanda, do nível mais básico ao avançado. Quem deseja, por exemplo, alcançar determinado grau de proficiência em um teste padronizado, como IELTS, pode contar com intensivos específicos. Com tanta variedade, é um desafio “filtrar” as propostas.
Um primeiro filtro pode ser o do orçamento, aspecto importante para muitos brasileiros. Um dos caminhos possíveis para calcular o tamanho do investimento é falar com agências especializadas. O aluno pode, então, apresentar seus objetivos para o período no exterior e determinar o tempo disponível, para obter uma proposta interessante. Pacotes de mais de um mês em Dublin, por exemplo, saem por cerca de 5 mil reais. Entretanto, os preços variam bastante de localidade para localidade.
É importante, ainda, se atentar às escolas que ofertam cursos reconhecidos pelo governo irlandês. Para isso, o aluno deve recorrer à listagem do órgão responsável por regular tais instituições, o ACELS (Accreditation and Co-ordination of English Language Services). No índice completo, constam informações de contato para cada escola, bem como o endereço da instituição e o nome do profissional responsável. É possível filtrar, ainda, o tipo de curso (“junior” ou “adult“) e período (“summer” ou “year round“).
Visto para intercâmbio de idiomas na Irlanda
Recorrer ao ACELS não se trata, apenas, de escolher uma formação reconhecida oficialmente. Isso porque, para obter o visto de estudante exigido para brasileiros, é necessário identificar em qual das escolas cadastradas o aluno estudará. Esse é um dos critérios iniciais estabelecidos pelo governo.
Logo na chegada ao país, os alunos que pretendem permanecer mais do que três meses precisam fazer o registro no Irish Residence Permit. Outros requisitos dizem respeito ao planejamento financeiro. Para cursos que custem até 6 mil euros, o estudante precisa comprovam o pagamento da “tuition” antes de chegar ao país. E, ainda, um saldo de 3 mil euros disponíveis para despesas durante o período no exterior. Além disso, há uma exigência de carga horária: 15 horas semanais mínimas, em aulas que aconteçam das 8 da manhã às 6 da tarde.
Em geral, o formato de visto de estudante dá direito a oito meses no país. Esse período é dividido entre seis meses de curso, somados aos dois meses de férias.
Quais são as vantagens do intercâmbio de idiomas na Irlanda
As paisagens turísticas e o custo de vida mais acessível são fatores positivos em favor da Irlanda. Some-se a isso a variedade de formações em inglês, nas escolas acreditadas pelo governo. Entretanto, um ponto que atrai muitos brasileiros tem a ver com as atividades possíveis além do curso. Afinal, na ilha verde, é possível trabalhar e estudar durante o intercâmbio, mesmo sendo estrangeiro.
É um padrão mais flexível, em comparação com destinos vizinhos, como as cidades da Inglaterra. Em terras irlandesas, os estudantes podem trabalhar por 20 horas semanais, durante o período de estudo. Já ao longo das férias, no verão e no inverno, o período autorizado sobe para 40 horas.