A busca por uma (boa) oportunidade de trabalho está cada vez mais acirrada – tanto para jovens quanto para outras faixas etárias. Selecionar as pessoas certas para as posições certas é tão importante que já se enxerga nisso uma oportunidade para empreender (e algumas startups já estão fazendo sucesso nesse campo). Por isso mesmo, transformar-se na “pessoa certa” é uma tarefa cada vez mais desafiadora.
Por quê? Porque os ambientes de trabalho estão cada vez mais dinâmicos, multidisciplinares, e as famosas soft skills são cada vez mais requisitadas – habilidades como autoconhecimento, trabalho com pessoas e ambientes diferentes, gestão de projetos e pessoas, inteligência emocional… Mas como ganhar experiência em todos esses pontos ANTES de começar a fazer carreira no mercado de trabalho?
“E como ganhar experiência em todos esses pontos ANTES de entrar no mercado de trabalho?”
Infelizmente, a parte puramente acadêmica do ambiente universitário não nos prepara para desenvolver estas habilidades. Porém, no mesmo ambiente universitário, existem inúmeras outras atividades e iniciativas (como grêmios, voluntariados e movimentos de liderança jovem, como empresas juniores e a AIESEC) que podem garantir um pouco de experiência com isso mesmo antes da conclusão do curso.
Assumindo projetos com grandes responsabilidades, lidando com gestão de crises, e trabalhando com o mosaico de pessoas que é o ambiente da faculdade – tudo isso coloca o jovem numa posição em que ou ele sai da sua bolha, ou ele sai da sua bolha. E a pressão pelo desenvolvimento que acontece durante essas experiências confere uma maturidade profissional que é bem vista pelos recrutadores.
Por quê um intercâmbio profissional?
Agora, imagine uma experiência com todos esses desafios, e com o bônus de acontecer em um ambiente internacional, onde já existe, para começar, a barreira do idioma e da cultura. O grau de mudança e de impacto é amplificado? Com certeza! E os frutos dessa experiência também.
Afinal de contas, o jovem ganha, além de tudo o que já foi comentado, experiência com um outro idioma que não o seu, em uma outra cultura que não a sua (o que aguça o senso de cidadania global, de ser responsável pelo mundo como um todo, e de ser capaz de resolver seus problemas). Oportunidades de viver em um ambiente global assim, juntando o intercâmbio com um projeto fora de sala, são incríveis porque proporcionam aprendizados que vão além do profissional. Elas promovem reflexões sobre valores, propósito e paixões que são cada vez mais consideradas pelas empresas quando estão buscando “gente boa” para os seus times (pessoas conectadas com o que fazem), tanto quanto são valorizadas pelos próprios jovens, quando buscam oportunidades de trabalhar com algo que lhes realize como indivíduos.
Agora, imagine uma experiência com todos esses desafios, e com o bônus de acontecer em um ambiente internacional, onde já existe, para começar, a barreira do idioma e da cultura.
Jovens pelo Brasil (e pelo mundo) já viveram, estão vivendo e estão em busca de experiências assim. E isso vai além de se tornarem as pessoas certas para o mercado de trabalho – eles querem ser as pessoas certas para eles mesmos.
A Coluna AIESEC Lá Fora
Aqui, na coluna AIESEC Lá Fora, vamos trazer histórias de jovens que resolveram complementar sua formação através de oportunidades como essas, por meio das experiências de desenvolvimento de liderança nos intercâmbios que a AIESEC proporciona. Ficou interessado em conhecer mais a organização? Acesse aiesec.org.br e saiba mais. E aguarde as próximas postagens da coluna.
Até breve!
Sobre o Autor
Magnum Queiroz é gestor de imagem no time de Relações Públicas da AIESEC no Brasil. Estudante de Administração, trabalhou na AIESEC no Rio de Janeiro por mais de 2 anos, e já está com sua experiência de intercâmbio (um projeto sobre bullying em Arequipa, no Peru) acertada para o final de 2017.
* Foto: Trainee Global Village – Talentos-Globais / Crédito: AIESEC