Dezessete jovens brasileiros passaram por um rigorosíssimo processo de seleção — que incluiu teste de proficiência em inglês, provas padronizadas, avaliação de histórico escolar, cartas de recomendação e entrevista — e foram aprovados em algumas das melhores universidades do mundo. Agora, no entanto, precisam de ajuda para custear o valor das altas mensalidades cobradas nessas instituições.
Para auxiliá-los na captação de recursos, a Fundação Estudar lançou em parceria com o site Benfeitoria uma campanha de financiamento coletivo (crowdfunding). Qualquer pessoa que se identificar com a causa pode contribuir. Não há valor mínimo e o prazo final de doação é o dia 15 de julho. Esta é a segunda vez a que a Fundação Estudar realiza esse tipo de ação: em 2013, 14 estudantes arrecadaram R$ 367 mil e já estão estudando fora.
Ao ajudar, você também sai ganhando: a cada contribuição, há uma recompensa. Àqueles que fizerem doações mais generosas, alguns dos jovens oferecem, por exemplo, tutoria sobre o processo de admissão das universidades. Além disso, após terem um ensino de excelência, esses estudantes prometem retornar ao Brasil para colocar em prática o que aprenderam — ajudando, assim, a melhorar o país.
Todos os que hoje participam do crowdfunding foram alunos do Prep Scholars, o programa de bolsas de preparação da Fundação Estudar. Conheça a seguir um pouco sobre cada um deles e colabore:
Andréia Sales, de 17 anos, de Campinas/SP
Aprovada na Universidade do Colorado em Boulder
Na infância, enquanto suas amigas brincavam de boneca, Andreia passava horas decorando o nome das luas de Júpiter. Hoje, sonha alto: quer ser astronauta. Para chegar lá, pretende cursar Engenharia Aeroespacial e Física. Deseja aumentar a participação de mulheres nas áreas de engenharia e ciências. Saiba mais e contribua AQUI.
Caio Silveira, de 18 anos, de Jacareí/SP
Aprovado em cinco universidades, escolheu Florida Institute of Technology
“Não deixe acontecer, faça acontecer” é o lema de vida de Caio. Ex-aluno de colégio militar, ele já ganhou honraria do Parlamento Goiano por seu desempenho acadêmico foi até a Índia para participar de uma competição internacional de conhecimentos. Sonha em ser engenheiro aeroespacial. Saiba mais e contribua AQUI.
Danilo Herrera, de 19 anos, de Uberlândia/MG
Aprovado em sete universidades, escolheu o Middlebury College
Bolsista na rede privada de ensino durante os ensinos fundamental e médio, Danilo é aficcionado por cinema e já se destacou em diversas competições de vídeos. Com ajuda da sétima arte, quer mostrar ao mundo realidades brasileiras pouco retratadas. Saiba mais e contribua AQUI.
Ingrid Glitz, de 18 anos, do Rio Janeiro/RJ
Aprovada na Universidade Georgetown
Por seu bom desempenho escolar, Ingrid ganhou bolsas de estudos nos Estados Unidos e na Alemanha e foi selecionada para participar de uma semana de discussões na ONU, na Suíça. Seu objetivo é ser diplomata e contribuir para melhorar a imagem do Brasilno exterior. Para isso, vai cursar relações internacionais. Saiba mais e contribua AQUI.
Jesse Candido, de 17 anos, de Ourinhos/SP
Aprovado em seis universidades, escolheu Stanford
Mais novo de quatro irmãos, Jesse conseguiu ainda criança uma bolsa de estudos em uma escola particular de sua cidade. É apaixonado por física e química e acredita que um dos maiores desafios da atualidade é promover o desenvolvimento tecnológico levando em conta a sustentabilidade. Quer ajudar outros estudantes a terem as mesmas oportunidades que ele. Saiba mais e contribua AQUI.
Larissa Gama, de 17 anos, de Cachoeira do Sul/RS
Aprovada em quatro universidades, escolheu Bryn Mawr College
Bailarina e apaixonada por equitação, Larissa conquistou nota 1.000 (a pontuação máxima) na redação do Enem. Atua voluntariamente em um projeto para ensinar inglês a jovens de baixa renda no Rio de Janeiro e tem interesse pela área de relações internacionais. Saiba mais e contribua AQUI.
Larissa Guimarães, de 17 anos, de Brasília/DF
Aprovada na Universidade Columbia
Ex-aluna do Colégio Militar de Brasília, Larissa adora literatura e já se ganhou diversos concursos, incluindo de poemas. Desde o ensino médio, realiza trabalhos na área de comunicação. Agora, pretende cursar jornalismo para tornar-se uma agente tranformadora de mudanças. Saiba mais e contribua AQUI.
Luis Fernando Valle, de 17 anos, de São Paulo/SP
Aprovado em quatro universidades, escolheu Yale
Aos 9 anos, Luis ganhou sua primeira medalha de ouro em uma olimpíada de matemática. Hoje, já são 36 prêmios no currículo. Além de ter sido aceito em algumas das mais conceituadas universidades do mundo, também foi aprovados nos vestibulares da USP, Unicamp e ITA, entre outros. Quer seguir carreira científica. Saiba mais e contribua AQUI.
Luiz Fernando Gomes, de 20 anos, do Rio de Janeiro/RJ
Aprovado em três universidades, escolheu o Florida Insitute of Technology
Aos 13 anos, durante um espetáculo de manobras aéreas, Luiz decidiu que queria ser piloto de caça. Uma miopia descoberta pouco depois mudou seus planos. Hoje, quer trabalhar no desenvolvimento de novas tecnologias aeroespaciais. Em seu quarto estão diversas medalhas de olimpíadas de astronomia. Saiba mais e contribua AQUI.
Marcos de Oliveira, de 18 anos, de São Paulo/SP
Aprovado na Hult Business School
No currículo de Marcos estão aulas voluntárias de inglês em escolas e a participação em uma simulação da ONU. Futuro administrador, ele promete aos três maiores doadores de sua campanha que fará pesquisas de mercado em São Francisco sobre assuntos que eles determinarem. Saiba mais e contribua AQUI.
Maria Clara, de São José dos Campos/SP
American University of Rome
Segunda de quatro irmãos, Maria Claria chegou a realizar um curso técnico de mecânica até descobrir que gostaria mesmo de seguir carreira na área de relações internacionais. Hoje, sonha em trabalhar em ONGs e instituições que lutem pelos direitos humanos e ajudem a diminuir as injustiças sociais. Saiba mais e contribua AQUI.
Matheus Mansour, de 17 anos, de São Paulo/SP
Aprovado na Universidade Helsinki
Matheus estudou boa parte da vida em escolas públicas e orgulha-se de ter ganhado diversas medalhas em olimpíadas científicas. Após realizar a graduação fora, pretende criar no Brasil um programa de tutoria a jovens de baixa renda que se interesssem pela área de ciências. Saiba mais e contribua AQUI.
Matheus Padrón, de 17 anos, do Rio de Janeiro/RJ
Aprovado em duas universidades, escolheu o Georgia Institute of Technology
A ideia de como os aviões – máquinas que pesam toneladas – conseguem sair do chão e voar, atingindo quase a velocidade do som intriga Matheus desde criança. Por isso, ele decidiu que quer ser engenheiro aeronáutico. Acredita que é essa é uma área que tem muito a crescer no Brasil. Saiba mais e contribua AQUI.
Michel Zelazny, de 17 anos, de São Paulo/SP
Aprovado na Universidade Columbia
Com apenas 11 anos, Michel começou a programar — e não parou mais. Ao longo de sete anos de participações em olimpíadas científicas e da área de informática, ganhou 30 prêmios e teve a oportunidade de conhecer os Estados Unidos e a Austrália (e em julho embarcará para Taiwan). Em 2013, criou um projeto para ajudar jovens carentes. Saiba mais e contribua AQUI.
Pedro de Freitas, de 19 anos, do Rio de Janeiro/RJ
Aprovado em quatro universidades, escolheu a Universidade Brown
Ainda no 1º ano do ensino médio, Pedro foi aprovado nos vestibulares das universidades Estadual e Federal do Rio de Janeiro, UERJ e UFRJ. Neste ano, foi o 1º lugar em medicina da PUC-Campinas e aprovado para o mesmo curso também na UFRJ. Seus planos, no entanto, mudaram: agora ele vai estudar economia e educação. Saiba mais e contribua AQUI.
Renan Kuntz, de 18 anos, de Jaraguá do Sul/SC
Aprovado na Universidade de Tulsa
Renan já participou de um programa de exploração científica na Finlândia e foi escolhido pela embaixada norte-americana como um dos Jovens Embaixadores 2014. Apaixonado por química, acredita que ainda há muito a ser descoberto na natureza, como substâncias curativas e combustíveis alternativos, e quer estar envolvido nessas ações. Saiba mais e contribua AQUI.
Willian Malllmann, de 18 anos, Campo Erê/SC
Aprovado em oito universidades, escolheu a Universidade do Estado do Arizona
Willian une características incomuns: é apaixonado por arte e danças, mas também um entusiasta das ciências exatas. Já participou de grupos de teatro e de concurso de robótica, deu aulas voluntárias de dança e de inglês e trabalhou na área de informática. Agora, quer se tornar jornalista e pesquisador. Saiba mais e contribua AQUI.
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