A Ludwig Maximilian University of Munich (LMU), também conhecida como Universidade de Munique, é uma das mais antigas da Alemanha. Fundada em 1472 pelo Duque Ludwig IX da Bavária, estabeleceu-se de vez em 1826.
Dividida em 18 faculdades – que vão de Teologia Protestante à Medicina Veterinária –, é hoje a segunda maior universidade da Alemanha, com cerca de 50.300 estudantes. Sete mil vêm de fora do país. Financeiramente, a LMU Munich é generosa. Não há cobrança de anuidades nos cursos de graduação. Os estudantes devem pagar apenas uma taxa administrativa semestral de €113 e outros €61 para transporte público. Alunos internacionais também ficam isentos da cobrança de mensalidades e ainda podem concorrer a bolsas de estudo da própria universidade e do governo alemão para ajudar com os custos de vida no país.
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Com forte presença na área de pesquisas e patrimônio de €1,5 bilhão, a LMU mantém uma rede com mais de 500 parceiros institucionais pelo mundo. De intercâmbios a pesquisas colaborativas e cooperação administrativa, a rede se espalha pela Europa, América do Norte e Ásia. E é popular mesmo entre quem não fala alemão fluente, já que o número de programas oferecidos para graduação e pós-graduação em inglês vem crescendo ano a ano.
Entre os pontos altos de sua história estão a criação da sociedade secreta Illuminati, dedicada de maneira radical ao Iluminismo e cujo propósito era desenvolver uma elite capaz de dominar todas as posições importantes do Estado. A influência do Iluminismo também levou os professores a focarem mais nas ciências naturais.
Outro grupo da LMU ganhou fama atemporal. Durante o período nazista, que envolveu as universidades em sua revolução cultural, o Rosa Branca ganhou destaque pela Alemanha com sua proposta resistência passiva. Em 1943, os estudantes Hans e Sophie Scholl, dois de seus integrantes principais, foram presos e mortos pela Gestapo após espalhar panfletos pelo campus.
Com 34 vencedores do Nobel no currículo e atualmente considerada a 10ª melhor universidade da Europa, já passaram por seus corredores grandes nomes como o físico Otto Hahn, o filósofo Max Weber e o escritor Thomas Mann. Papa Bento XVI, conhecido pelo rigor acadêmico no Vaticano, foi aluno e professor da LMU. Outra estrela é Max Planck, tido como fundador da teoria quântica e estudante na década de 1870.
Famosos que passaram pela LMU Munich
Papa Bento XVI;
Thomas Mann, autor de “A Montanha Mágica”;
Konrad Adenauer, chanceler alemão de 1949 a 1953;
Max Weber, professor de Sociologia da instituição;
Bertolt Brecht, diretor de teatro e dramaturgo.
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