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Conheça as melhores escolas de arquitetura do mundo

MIT - arquitetura

Basta observar a paisagem de uma metrópole qualquer identificar o trabalho de um arquiteto. Prédios icônicos, edifícios residenciais, estruturas dos campi universitários… Tudo isso faz parte das obras possíveis a quem escolhe a arquitetura como profissão. 

Mas quais universidades se destacam na formação de profissionais da área? Uma olhada nos rankings universitários pode dar a dica, mostrando qual são as melhores escolas de arquitetura e qual é a infraestrutura oferecida aos estudantes. Conheça as quatro melhores escolas de arquitetura e entenda um pouco da história de cada uma.

Massachusetts Institute of Technology (MIT)

O Massachusetts Institute of Technology (MIT) costuma ter presença garantida nos rankings universitários, em especial em áreas de engenharia. Em arquitetura, não é diferente. A instituição foi a primeira a lançar um curso superior na área, nos Estados Unidos – já em 1868, como o quarto curso de graduação ministrado no MIT. Entre os ex-alunos famosos, está o arquiteto Ieoh Ming Pei, que levou o Pritzker Prize e ficou conhecido por obras como as Pirâmides do Louvre.

A escola de arquitetura forma estudantes de graduação e pós-graduação, em campos como Planejamento e Urbanismo e Design e Computação. Também é possível encontrar uma variedade de grupos de interesse e pesquisa na escola. O “Special Interest Group in Urban Settlement” (SIGUS), por exemplo, foca moradias populares e alternativas em arquitetura e urbanismo para países emergentes.

UCL (University College London)

Primeira escola de arquitetura no Reino Unido, a Bartlett School of Architecture leva o University College London ao segundo lugar no QS ranking, publicado pela Quacquarelli Symonds. O curso de arquitetura surgiu em 1841, no coração de Londres, com apoio do benfeitor Sir Herbert Bartlett, a quem a escola deve seu nome atual.

Há uma tradição interdisciplinar de longa data ligada ao instituto. O Centre for Advanced Spatial Analysis (CASA), por exemplo, une arquitetos, designers, cientistas da computação e matemáticos para trabalhar em pesquisas sobre smart cities, transporte e planejamento urbano. No UCL também surgiram métodos famosos, como a sintaxe espacial, que ajudou urbanistas a entender melhor os impactos sociais de seus projetos.

Universidade Técnica de Delft

A instituição holandesa alcançou o terceiro lugar na classificação elaborada pela Quacquarelli Symonds. A faculdade de arquitetura é a maior dentro da instituição, fundada em 1904. Formados na Delft, estão nomes de destaque de movimentos como o estruturalismo holandês, como Herman Hertzberger.

Não é surpresa que o curso de arquitetura em Delft tenha tanto destaque dentro da universidade. Para ter uma ideia, estão disponíveis aos alunos mais de 18 mil m² de estúdios e escritórios, que podem ser usados para eventos e apresentações de trabalhos. Os departamentos oferecem não só cursos de graduação e pós-graduação, mas também opções de escolas de verão sobre arquitetura.

Dentro da escola de arquitetura, há iniciativas variadas. Uma delas é o Center for People and Buildings, que investiga soluções para espaços de trabalho e como torná-los mais receptivos às pessoas e funcionais às empresas. Já o Amsterdam Institute for Advanced Metropolitan Solutions (AMS Institute) pensa a cidade do futuro e combina a visão de cientistas sociais, engenheiros e arquitetos para resolver problemas de energia e manejo de água.

University of California, Berkeley

A escola de arquitetura de Berkeley só surgiu em 1903, cujo campus foi projetado por John Galen Howard, para se tornar uma verdadeira “City of Learning” (Cidade do Aprendizado, em tradução livre). Hoje, o curso de arquitetura faz parte da área de Environmental Design, e há opções de graduação, mestrado e PhD na área.

Um aluno de arquitetura em Berkeley pode se debruçar sobre a História da Arquitetura e do Urbanismo, ou estudar o “Environmental Design” focado em países em desenvolvimento. Graças aos recursos da universidade, os estudantes contam com equipamentos que incluem impressoras 3D e acesso a materiais variados (e, em sua maioria, sustentáveis).

Para os interessados em estudar o tema em Berkeley, há também opções de curta duração. Entre elas, estão os cursos de verão “Disc*: Design & Innovation for Sustainable Cities”, que conta com workshops e palestras sobre desafios atuais em sustentabilidade, e o Summer [IN]STITUTE, com abordagem introdutória a temas como arquitetura e planejamento urbano.

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