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As 10 mulheres que comandam as melhores universidades do mundo

Drew Gilpin Faust comanda Harvard, uma das melhores universidades do mundo

A presença feminina nas instituições de ensino superior não se limita às salas de aula. Atualmente, elas também ocupam os cargos de liderança em algumas das melhores universidades do mundo, como Harvard e Brown.

Ainda assim, o avanço das mulheres nesses postos de trabalho avança a passos lentos. Segundo levantamento do Times Higher Education, feito em 2017, menos de um quinto das instituições que estão entre as 200 melhores universidades do mundo são lideradas por uma mulher. São 36 profissionais, ao todo, representando 18% dos diretores e presidentes das escolas.

No mesmo estudo feito pelo THE, um país em especial se destaca pela liderança feminina: a Suécia. Entre as seis escolas que chegaram às 200 melhores, quatro são comandadas por mulheres. Dois exemplos vindos do país nórdico são o Karolinska Institute, berço do Prêmio Nobel de medicina, cuja vice-chancellor é a médica especialista em endocrinologia Karin Dahlman-Wright, e a Universidade de Uppsala, em que Eva Åkesson assumiu esse mesmo cargo.

Conheça as 10 mulheres que comandam as melhores universidades do mundo

1) Drew Gilpin Faust, presidenta da Universidade Harvard

O comando da mais prestigiada universidade americana, a Universidade Harvard, fica a cargo de Drew Gilpin Faust. Ela se formou no Bryn Mawr College, instituição localizada na Pensilvânia e exclusiva para mulheres, e se tornou a primeira mulher na história da instituição a assumir o cargo. Drew, historiadora de formação, já foi indicada ao Pulitzer por seu livro “This Republic of Suffering”, sobre a Guerra Civil americana, e também classificada pela Forbes como uma das mulheres mais poderosas do mundo.

2) Christina Paxson, presidenta da Universidade Brown

Também integrante da Ivy League, grupo de universidades de prestígio dos Estados Unidos, Brown é a sétima instituição mais antiga do país. O histórico de liderança feminina de Brown chama atenção. Em 2000, a universidade nomeava a doutora em Literatura Ruth Simmons como presidente, a primeira mulher negra a assumir o posto na Ivy League. Ela foi sucedida por Christina Paxson, economista e especialista em saúde pública, que ocupa o cargo desde 2012.

3) Amy Gutmann, presidenta da Universidade da Pensilvânia

Membro da Ivy League e conhecida por ter formado nomes de destaque como Elon Musk, Martin Luther King e Noam Chomsky, a UPenn também é comandada por uma mulher. Hoje em dia, a presidente da universidade é Amy Gutmann, nascida em Nova York e especialista em teoria política. Ela também fundou um centro de estudos sobre ética em Princeton e assumiu o posto na UPenn em 2004, declarando uma série de metas para a instituição de ensino. Uma delas é, justamente, aumentar a diversidade de alunos aceitos.

4) Martha E. Pollack, presidenta da Universidade Cornell

Fundada em 1865, a Universidade Cornell integra a Ivy League e já reúne mais de 40 laureados com o Prêmio Nobel entre seus alunos e ex-alunos. A atual presidente da instituição é Martha Pollack, formada em ciência da computação e especialista em inteligência artificial.

5) Dame Minouche Shafik, diretora da London School of Economics

Nome de destaque entre os centros voltados às ciências sociais e políticas, a London School of Economics and Political Science é uma das instituições mais internacionalizadas do mundo. Quem comanda a universidade, atualmente, é a economista Dame Minouche Shafik. Nascida em Alexandria, no Egito, ela se mudou para os Estados Unidos com os pais, aos quatro anos de idade. Ao longo da formação, passou por universidades americanas e inglesas, incluindo a própria London School e a Universidade de Oxford.

6) Louise Richardson, vice-chancellor da Universidade de Oxford

A mais antiga universidade em língua inglesa também reúne em seus cargos de liderança mulheres de destaque. Uma delas é justamente a vice-chancellor Louise Richardson, nascida na Irlanda, historiadora e cientista política de formação, que se especializou em estudos sobre terrorismo.

7) Ngaire Woods, dean da Blavatnik School of Government

Parte da Universidade de Oxford, a Blavatnik School of Government foi a primeira a oferecer uma pós-graduação em políticas públicas. A escola abriu as portas em 2012 e desde então é liderada pela neozelandesa Ngaire Woods. Woods estudou em Auckland, na graduação, e depois seguiu para Oxford no mestrado e no doutorado, além de ter lecionado em Harvard. Ela focou sua pesquisa em assuntos como globalização e em formas de melhorar a governança de organizações do mundo todo.

Leia também: Para ela, o mestrado em Oxford é um “descanso” depois de 5 anos intensos na Gestão Pública

8) Neagheen Homaifar, diretora de admissions da Universidade Minerva

A proposta da Universidade Minerva chama atenção por ser diferente da maioria das universidades. Funciona como um “campus itinerante”, já que os alunos passam cada semestre em um lugar, tendo aulas online e presenciais. Por trás da seleção dos estudantes está Neagheen Homaifar, formada em Harvard e atual diretora de admissions. Entre os “deans” da instituição, também está Diane Halpern, encarregada da área de Ciências Sociais e especialista em psicologia.

9) Alice Gast, presidenta do Imperial College London

Fundada em 1907, a universidade está entre as melhores universidades da Europa e reúne estudantes de mais de 120 países. Desde 2014, o comando da universidade fica a cargo da americana Alice Gast, especialista em engenharia química que fez boa parte da formação em Princeton. Como presidente, Alice é responsável pela relação da universidade com governos, filantropos, indústrias e ex-alunos da instituição inglesa.

10) Suzanne Fortier, principal da Universidade McGill

Uma das melhores universidades do Canadá, a McGill tem destaque, principalmente, em áreas ligadas à medicina. São, ao todo, 12 laureados com o prêmio Nobel que passaram pela universidade, o número mais alto entre as instituições canadenses. Desde 2013, o comando ficou a cargo de Suzanne Fortier, especialista em engenharia química e ciências naturais. Desde sua nomeação, a universidade deixou aberto ao público os dados sobre a remuneração de autoridades como ela. Segundo a universidade, Fortier recebe 390 mil dólares por ano.

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