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Amor de intercâmbio: conheça histórias inspiradoras neste dia dos namorados

namoro no intercâmbio

Nos minutos que antecedem uma viagem de intercâmbio, é comum que muitos pensamentos passem pela cabeça de quem está indo viajar. Entre as principais expectativas estão conhecer lugares novos, talvez aprender uma língua estrangeira, adaptar-se a outra cultura, fazer amigos e arrumar um estágio. O que nem todo mundo espera é que esse momento também possa servir para o início de um novo relacionamento.

Esse foi o caso da historiadora Stella Lopes que, em 2013, foi para Portugal com o intuito de estudar História da Arte na Universidade do Porto. A princípio, Stella ficaria por 6 meses, mas se encantou pelo país e decidiu prolongar os estudos por mais um semestre. Durante esse tempo, em um churrasco na casa de amigos, ela conheceu o português André. Como eles estudavam na mesma universidade, se encontraram outras vezes e acabaram combinando um café. “Aceitei esse convite e depois pelo menos mais uns vinte cafezinhos até reparar que, para além da companhia (e dos benditos cafés!), eu gostava do clima entre a gente”, diz Stella.

A brasileira conta que esse jeito de conhecer aos poucos a pessoa por quem se tem interesse é muito comum na cultura portuguesa – e foi assim que ela e André se deram conta de que estavam apaixonados. Mesmo apaixonada, porém, com o fim do intercâmbio ela precisou voltar ao Brasil, deixando o namorado e o país que tanto gostava.

Para a surpresa de Stella, André veio visitá-la no Brasil: “Isso foi importantíssimo para o nosso relacionamento, pois com essa visita também veio a certeza de que essa história poderia mesmo valer a pena”, explica. Assim, após terminar os estudos no Brasil, ela foi visitar o namorado em Portugal e durante essa viagem decidiu ficar.  Atualmente, Stella trabalha em uma loja de decoração enquanto aguarda resultados de processos seletivos para mestrado na Universidade do Porto.

Dois brasileiros que se encontraram no Reino Unido

Ariane Fiorese e Jefferson Santana precisaram atravessar o Atlântico para que pudessem se conhecer. Ele foi em junho de 2013 para Leicester, na Inglaterra, aprender inglês e estudar engenharia eletrônica. Já Ariane chegou à cidade em setembro do mesmo ano para fazer graduação sanduíche em energia verde, na Universidade de Montfort.

Eles se conheceram no primeiro dia de Ariane na cidade; não demorou para que começassem a sair juntos e engatarem um namoro. Com o fim do intercâmbio, em 2014, os dois voltaram para o Brasil: ela para Palmas, ele para São Paulo. Foi só depois de um ano namorando à distância que a engenheira decidiu se mudar para a capital paulista. Para ela, o intercâmbio foi fundamental, pois ela conheceu não apenas seu namorado como também pessoas de diferentes origens que tinham interesses e inspirações comuns.

“O namoro no intercâmbio veio fortalecer nossa parceria”

Para o casal de jornalistas Rafaela Borges e Diogo Mendes, o período de intercâmbio serviu para eles oficializarem a união. Eles já namoravam no Brasil quando decidiram embarcar, no meio de 2015, para o Canadá. O casal viajou em um programa de estudo e trabalho com a expectativa de ficar somente por um ano, mas as oportunidades foram surgindo e agora eles pretendem estender a estadia para mais uma temporada de estudos. No último mês de abril, eles se casaram no país.

Rafaela conta que a ideia de fazer o intercâmbio surgiu quando os dois, que trabalhavam na mesma empresa no Brasil, viram a necessidade de aprender um novo idioma, crescerem profissionalmente e saírem da zona de conforto. Assim, começaram a pesquisa por países de língua inglesa e chegaram até Vancouver, no Canadá – cidade que os agradou por não ter um inverno tão rigoroso quanto as outras opções no país.

O apoio que dado um ao outro é parte fundamental de fazer o intercâmbio em casal

No momento, tanto Rafaella quanto Diego trabalham em empresas de comunicação no Canadá. Após o curso de inglês, os dois engajaram em outras oportunidades de estudo: Diego está concluindo um curso de Graphic Design e Rafaella irá iniciar um curso de gerenciamento de marketing no Instituto Técnico de Vancouver.

Segundo Rafaella, estar em outro país fortaleceu o relacionamento com Diego. “Antes de começar a namorar, nós éramos amigos, então sempre fomos muito companheiros um do outro. Mas depois que a gente veio para cá, nosso companheirismo ficou mais forte ainda”, explica.

Para ela, o apoio que ela e Diego dão um ao outro é a parte fundamental de fazer o intercâmbio em casal. A jornalista explica que essa fase fez com que a relação dos dois se tornasse mais sólida, já que eles se apoiam e se ajudam quando há saudade da família, dos amigos e do Brasil. “É um pelo outro o tempo todo”, conta.

 

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