Talvez você até saiba que a Nova Zelândia serviu de cenário para os filmes da trilogia O Senhor dos Anéis, que arrebatou fãs em todo o mundo. Mas você sabia que estudar na Nova Zelândia também está na lista de desejos dos brasileiros? O destino é o quarto no ranking dos preferidos, segundo levantamento da Associação Brasileira das Agências de Intercâmbio (Belta), ficando a frente de países como Austrália e Irlanda.
Esse bom desempenho pode ser explicado pelas universidades excelentes localizadas por lá, pela boa receptividade à mão de obra estrangeira e até mesmo pela ótima relação custo benefício. Afinal, o dólar neozelandês é mais de 30% mais em conta do que o dólar dos EUA na comparação com a moeda brasileira.
Além disso, o país demonstrou uma presteza admirável ao lidar com a pandemia da COVID-19. Adotando medidas como quarentenas rigorosas e altos níveis de testagem, o país conseguiu passar mais de 100 dias sem nenhum caso de transmissão local da doença. Ainda há alguns casos, e o país não se livrou totalmente da ameaça, mas desde o começo da pandemia, a Nova Zelândia teve apenas 24 mortes causadas pelo coronavírus.
Se animou? Se entre as suas aspirações está estudar na Nova Zelândia, confira abaixo alguns fatos importantes que podem contribuir para a preparação:
5 fatos importantes para quem quer estudar na Nova Zelândia
1. Suas universidades estão entre as 450 melhores do mundo
Educação é, sem dúvidas, um dos temas mais levados a sério na Nova Zelândia. Periodicamente as instituições do país são avaliadas por órgãos ligados ao governo e apenas aquelas que são aprovadas nesse processo tornam-se aptas a receber estudantes internacionais.
Entre as universidades mais renomadas estão a Universidade de Auckland e a Universidade de Otago. Essas duas são consideradas as melhores do país tanto pelo QS World University Rankings como pelo ranking da Times Higher Education. O primeiro deles coloca a de Auckland entre as 100 melhores do mundo. Outros destaques que aparecem em ambos são a Universidade de Canterbury e a Victoria University de Wellington
2. Saúde, ciência e tecnologia
Se você almeja uma carreira acadêmica ligada a uma dessas áreas acima, estudar na Nova Zelândia pode ser uma ótima escolha. O renome internacional das suas instituições é impulsionado pela qualidade da pesquisa científica em biotecnologia, áreas agrícolas, medicina diagnóstica e outras correlatas. Isso acontece porque grande parte do PIB do país é gerado por esses setores.
Entretanto, há outros segmentos que também se destacam. É o caso, por exemplo, da hotelaria e do turismo e até mesmo da gastronomia. As opções de qualificação locais possuem um nível de excelência comparável ao da Suíça, por exemplo.
3. Muitas universidades disponibilizam bolsas de estudo
Segundo a agência do governo neozelandês responsável por promover internacionalmente a educação do país, a educação internacional contribui com US$ 4,5 bilhões para a economia da Nova Zelândia. O país também é o quarto maior exportador de educação, apoiando 33 mil postos de trabalho.
Sendo assim, o país faz questão de ter os melhores alunos em suas instituições. No site do departamento é possível encontrar informações sobre as universidades que oferecem ajuda de custo ou programas de bolsa, por exemplo.
4. É preciso comprovar o domínio de inglês
Logo nas primeiras buscas de informação, quem pensa em estudar na Nova Zelândia já se depara com a necessidade de possuir no currículo uma certificação internacional de proficiência em inglês. Trata-se de um dos requisitos comuns a diversos processos seletivos de admissão das universidades e escolas estrangeiras. O objetivo é garantir que o candidato tem um bom domínio do idioma para acompanhar as aulas e executar as atividades acadêmicas e do dia a dia.
Na terra dos Kiwis, nome dos habitantes locais em homenagem a um pássaro típico da região, 100% das Universidades aceitam o certificado do exame C1 Advanced, de Cambridge Assessment English, para admissão dos cursos de graduação e para grande parte das opções de extensão e especialização. O exame C2 Proficiency também é aceito.
Além disso, o C1 Advanced e o B2 First, que corresponde ao domínio de conhecimento intermediário superior, também podem ser utilizados para solicitar o visto Pathway Student Visa, que permite que o estudante trabalhe em uma vaga de meio período por até 20 horas semanais durante o ano letivo e integralmente nas férias. Para dar a entrada no pedido é preciso ter uma oferta de admissão de uma instituição educacional participante do programa do visto Pathway e comprovar ser capaz de bancar os estudos no país.
5. É liberado trabalhar
Para quem está com a verba mais curta, estudar na Nova Zelândia pode ser interessante pela possibilidade de trabalhar. O estudante por lá recebe permissão para atuar em praticamente qualquer área por até 20 horas durante o período letivo, e a carga horária aumenta nos meses de férias. O processo de visto é simples quando comparado com outros destinos.
Para quem vai a turismo para o destino ou para estudantes que buscam cursos com duração de até 12 semanas, não é necessário entrar com pedido de visto antes de sair do Brasil: ele é emitido na chegada à Nova Zelândia, ainda no aeroporto. Já para quem tem outros objetivos, a embaixada da Nova Zelândia em Brasília é a responsável pela concessão dos vistos para entrada e permanência no país. Você também pode buscar auxílio para a emissão do visto junto ao consulado da Nova Zelândia em São Paulo.
E há muitas opções! No site do governo para temas de imigração é possível encontrar detalhes das possibilidades para quem quer estudar, trabalhar, viver permanentemente, empreender ou investir por lá.