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O que é melhor: estudar fora durante ou depois do Ensino Médio?

jovem mordendo caneta com desenho de globo terrestre ao fundo

Existe idade certa para fazer intercâmbio? Essa é uma pergunta que ronda a cabeça de muitos estudantes e também de seus pais. Não há, infelizmente (ou seria felizmente?), uma única resposta para a questão e que valha para todo mundo. Aqui, o clichê “cada um tem o seu tempo certo” é verdadeiro. “Intercâmbio é uma escolha muito pessoal e a hora certa para fazê-lo vai depender do que você quer tirar dessa experiência”, afirma Marta Bidoli Fernandes, orientadora educacional do Alumni Advising, que representa o Education USA no Brasil.

Uma das principais dúvidas dos estudantes é se é melhor estudar fora durante ou depois do Ensino Médio. As cinco reflexões a seguir irão ajudá-lo a decidir:

1. A vontade é sua ou de seus pais?

Um dos primeiros pontos a se pensar, segundo especialistas, é se você realmente tem vontade de estudar fora. É preciso querer muito. E, às vezes, pode ser que seus pais queiram mandá-lo para o exterior, mas você ainda não esteja preparado para esse tipo de experiência. “Já vi de perto isso: os pais queriam que o filho fosse estudar fora, mas o jovem não tinha a maturidade necessária. Acredito que queriam ver se mandando o garoto para o exterior ele voltava mais maduro e responsável”, afirma Roberto Bihari, diretor da agência de intercâmbio World Study. “Definitivamente, essa não é a melhor razão para se optar por um intercâmbio”, completa.

Fazer intercâmbio é uma experiência incrível, mas inevitavelmente você terá que lidar com adversidades, que exigirão muito jogo de cintura e flexibilidade.

2. Quais são os seus objetivos com a viagem?

É preciso ter claro o que você espera da viagem e o que deseja alcançar estudando fora. Algumas questões que você deve se perguntar são: quais são os meus reais objetivos ao estudar em tal país? O tempo de duração do meu intercâmbio será suficiente para que eu atinja essas metas ou precisarei de mais tempo? “Há adolescentes e pais que têm muita ilusão em relação ao intercâmbio e acham que tudo será um ‘mar de rosas’, mas não é bem assim”, lembra Bihari. Fazer intercâmbio é uma experiência incrível, mas inevitavelmente você terá que lidar com adversidades, que exigirão muito jogo de cintura e flexibilidade. Será que você está preparado para ficar longe da família e dos amigos e enfrentar eventuais dificuldades sozinho?

3. Custos

Os custos envolvidos na viagem também devem ser pesados para decidir entre um intercâmbio de high school, realizado durante o Ensino Médio, ou depois. Lembre-se: na hora de montar um orçamento para a viagem, leve em consideração, além dos gastos com curso, passagem aérea, acomodação, alimentação e transporte, o dinheiro necessário para excursões e passeios. Afinal, conhecer os principais pontos turísticos do país e imergir na cultura local também fazem parte da experiência de estudar fora.

4. Regras X Independência

Segundo especialistas, o estudante deve ter consciência de que realizando o intercâmbio ainda durante o Ensino Médio, provavelmente, terá uma viagem mais regrada. Por ser menor de idade, não poderá “fazer o que quiser” no exterior. O comum, nessa idade, é morar em alojamento estudantil ou casa de uma família nativa (a chamada host family). Neste caso, valem sempre as regras do local: se determinarem que você deve chegar em casa até as 22 horas, por exemplo, você terá que cumprir. Os passeios também serão mais planejados e com monitores. Ter uma viagem com mais regras não é necessariamente algo ruim: se você tiver quaisquer problemas no exterior, terá um apoio maior para resolvê-los.

5. Imersão Se ter uma viagem mais regrada pode pesar contra o intercâmbio de high school, a favor está a possibilidade de uma imersão total na cultura e nos costumes do país. “Particularmente, acho que realizar um programa de high school é melhor do que fazer apenas um curso de idioma. Isso porque, ao estudar em uma escola comum, o aluno terá um contato direto com a cultura e os costumes do país. Ele irá conviver com adolescentes nativos e não apenas intercambistas”, afirma Bihari, da World Study. Além disso, é fácil obter a equivalência de diplomas no Brasil.

 

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