O número de brasileiros que estão investindo em uma formação no exterior não para de crescer. Um estudo realizado pela Ideafix Pesquisas Corporativas, que contou com o apoio da Education New Zeland, revela que, em 2012, cerca de 175.000 brasileiros foram estudar fora do país.
O intercambista aprende a conviver com as diferenças, tem a possibilidade de conhecer pessoas do mundo inteiro, de provar novas culinárias, superar desafios e repensar suas próprias escolhas e convicções
Entre as inúmeras oportunidades de crescimento pessoal e profissional proporcionadas pela experiência, a capacidade de enfrentar – e superar – desafios é, provavelmente, um dos maiores ganhos. “O intercambista aprende a conviver com as diferenças, tem a possibilidade de conhecer pessoas do mundo inteiro, de provar novas culinárias, superar desafios e repensar suas próprias escolhas e convicções”, afirma a coordenadora de marketing da agência de intercâmbio World Study, Laíse Menucci.
Cursos de idioma x intercâmbio – É possível aprender uma nova língua apenas frequentando um curso de idiomas no Brasil. No entanto, desta forma, você levará muito mais tempo para conseguir se comunicar do que em um intercâmbio, em que ficará totalmente imerso na língua do país. “Por melhor que sejam os cursos, sempre vai haver um certo artificialismo”, adverte a professora Neide Maia González, do Departamento de Letras Modernas da Universidade de São Paulo (USP).
Para Márcia Mattos, gerente de cursos da agência de intercâmbio STB, outro fator importante é “a construção de um currículo mais competitivo”. “Em um mercado de trabalho cada vez mais exigente e globalizado, a experiência internacional é extremamente valorizada”, explica.
Viver fora do país, ainda que por pouco tempo, significa sair da sua zona de conforto e abrir a cabeça para o mundo. A estudante mineira Thaís Vieira, de 28 anos, deixou a família e o emprego para passar uma temporada em Boston, nos Estados Unidos. Para ela, o saldo final está sendo muito positivo: “Você sentirá falta dos amigos, da família e da rotina e até pedir um café, dependendo do seu nível no idioma, pode ser um grande desafio. Mas, além de aprender muito, a parte boa da história é que você irá se autoconhecer muito e passará a valorizar pequenas coisas”, afirma.
Por Carolina Campos
Leia também:
Questões para você refletir antes de decidir o seu país de intercâmbio
Harvard Extension School: é possível estudar na ‘top’ dos rankings
Concorra a uma bolsa de estudos para qualquer lugar do mundo