Já estão abertas as inscrições para o programa anual de uma das instituições mais renomadas da Alemanha para apoio à pesquisa. A Fundação Alexander von Humboldt – que promove a cooperação acadêmica entre cientistas de excelência e acadêmicos do exterior – concede bolsa por um ano, do German Chancellor Fellowship, para estudar no país europeu. O prazo de candidatura termina em 15 de setembro.
Com uma rede composta por mais de 28 mil ex-bolsistas, a iniciativa busca profissionais do Brasil, dos Estados Unidos, da Rússia, Índia e China, que sejam potenciais “líderes do amanhã”. É necessário que os candidatos(as) já tenham atuado em áreas como administração pública e negócios, política, sociedade e cultura. A ideia é que os bolsistas sejam capazes de promover um diálogo intercultural e se engajar para solucionar “os problemas globais do nosso tempo”.
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Os selecionados terão um curso intensivo de alemão, além de poder contar com mentoria para desenvolver pesquisa em instituições de ensino da Alemanha.
Critérios de seleção à German Chancellor Fellowship
Os interessados(as) devem ter nacionalidade brasileira e diploma de curso de graduação concluído pelo menos doze anos antes do início da bolsa (1º de outubro de 2022), além de experiência inicial de liderança comprovada. É necessário ter proficiência em inglês e/ou alemão e apresentar um projeto de pesquisa a ser desenvolvido durante um ano, detalhado e elaborado de forma independente. O plano de pesquisa deve ser previamente discutido com um representante de uma instituição alemã.
Também será preciso enviar o histórico acadêmico e profissional, além de uma carta de motivação e duas cartas de recomendação. Aqueles que já tenham sido apoiados anteriormente pela Fundação Alexander von Humboldt não são elegíveis.
O que o programa alemão oferece
O valor da bolsa de estudos da German Chancellor Fellowship varia entre 2,170 mil a 2,770 mil euros mensais, conforme as qualificações do candidato. O programa inclui, ainda, um subsídio para custear as despesas de viagem pela Alemanha, além de uma contribuição para seguro saúde.
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A estada no país europeu começa com um curso intensivo de alemão, obrigatório, de dois meses. Dependendo do conhecimento que o selecionado tenha no idioma, a Fundação Alexander von Humboldt pode conceder um curso adicional.
Já o desenvolvimento da pesquisa, em si, começa com um seminário introdutório de quatro semanas em Bonn e Berlim – que proporciona as mais variadas experiências sobre a vida social, política, econômica e cultural na Alemanha – e mais onze meses de trabalho individual.