PhD nos EUA: o campus na Penn State
Por Paulo Paes, estudante de PhD na Penn State
Hoje pretendo finalizar a etapa de apresentação da minha coluna falando um pouco sobre a Pennsylvania State University (Penn State ou PSU) e a região onde eu passo maior parte do meu tempo por aqui. Acredito que a gravação em vídeo esta bem informativa, então vou apenas complementar esta postagem com algumas informações adicionais e links para quem procura mais informações.
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A Penn State foi fundada em 1855 como um dos primeiros Agricultural Colleges dos EUA, com o objetivo de aplicar princípios científicos em atividades agrícolas. Hoje em dia, a universidade apresenta cerca de 100 mil alunos distribuídos em 24 campos ao longo do estado, resultando na maior associação de ex-alunos (chamados de alumni) dos EUA.
Pelo tamanho desta universidade, ela faz parte da BIG 10 Conference, que foi a primeira liga de esporte universitário americano e hoje se estende para intercâmbios e parcerias entre as diferentes instituições. Esta liga é também composta pelas as universidades de Michigan, Minessota, Nebraska, Wiskonsin, Purdue, Illinois, Indiana, Iowa, Northwestern e Ohio.
Outra liga bem conhecida aqui nos EUA é a Ivy League, que é composta pelas primeiras universidades americanas que incluem a UPenn, Yale, Harvard, Princeton, Columbia, Cornell, Brown e Dartmouth. A Penn State também é uma Public Ivy, que são as universidades publicas com nível de excelência comparável às universidades pertencentes a Ivy League.
Eu passo a maior parte do meu tempo entre os departamentos de engenharia mecânica, aeroespacial e meteorologia, pois a minha pesquisa é relacionada com modelos numéricos para estudar a turbulência na camada limite atmosférica, que é a região entre a superfície terrestre e a base das nuvens (em geral). Mais informações podem ser encontradas nos sites www.mne.psu.edu, pwww.ploneprod.met.psu.edu e www.aero.psu.edu. O departamento de engenharia industrial é o primeiro dos EUA e foi concebido com a ajuda de Frederick Taylor, o mesmo que conhecemos no ensino médio através do “Taylorismo” e a busca pela alta eficiência nas linhas de produção.
Espero que esta introdução tenha conseguido passar um pouco de quem eu sou, onde eu estou e como eu posso ajudar outros alunos com a minha experiência. Para a próxima postagem, pretendo trazer uma conversa mais prática, apresentando etapas importantes para alunos que pretendem fazer pós-graduação nos EUA.
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Paulo Paes é colunista do PhD nos EUA
Sou aluno do programa de PhD em Engenharia Mecânica na Penn State (Pennsylvania State University) com bolsa de Teaching Assistant (TA) do próprio departamento e bolsa da CAPES pelo programa Ciências Sem Fronteiras. Meu apreço pela pesquisa surgiu durante as primeiras atividades de iniciação científica ao longo da minha graduação na UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina). Em 2012, estudei na UC Davis (University of California, Davis) em um programa de graduação-sanduíche pelo Ciências Sem Fronteiras. Retornei ao Brasil para concluir a graduação em 2012 e iniciar um mestrado em Engenharia Mecânica na própria UFSC, porém interrompi minhas atividades lá para voltar aos EUA e iniciar o PhD em agosto de 2013. Como colunista do Estudar Fora espero contribuir com informações importantes para estudantes brasileiros que, assim como eu, pretendem estudar nos Estados Unidos na graduação ou na pós-graduação.