A Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Chile foi eleita a melhor universidade da América Latina, segundo o ranking da prestigiada consultoria britânica Quacquarelli Symonds (QS), divulgado na quarta-feira. Para o Brasil, uma má notícia: a Universidade de São Paulo (USP), que liderava o levantamento desde sua criação, em 2011, agora ocupa a segunda posição.
A ascensão da PUC do Chile se deve à melhora de sua performance em dois importantes indicadores: o número de alunos por professor e a influência no mundo virtual (Webometrics). Além disso, a instituição é líder no quesito citações em artigos acadêmicos internacionais. A USP, por sua vez, continua à frente em produção de pesquisas.
Para atribuição de notas, o estudo levou em consideração também a reputação da universidade entre os empregadores, a proporção de docentes com PhD e a quantidade de publicação de artigos por faculdade.
A QS alerta para que a queda da USP não seja vista como um declínio das instituições de ensino superior brasileiras. Não é. Neste ano, dentre as 20 melhores universidades da América Latina, 10 são tupiniquins — duas a mais que na edição de 2013 do estudo. As novatas na lista são a Universidade de Brasília (UnB) e a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).
Merece destaque também a Universidade do Rio de Janeiro (UFRJ), que subiu quatro posições em relação ao ano passado, alcançando agora o 4º lugar.
PARTICIPAÇÕES – Ao todo, 18 países têm pelo menos uma universidade entre as 300 melhores, do Brasil com 78 a El Salvador e Porto Rico, com duas cada. Depois do Brasil, as nações com mais representatividade no ranking são México (46), Colômbia (41), Argentina (34) e Chile (30). Veja AQUI o estudo completo.
Leia uma análise (em inglês) sobre o desempenho do Brasil
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