Em 2012, 175 mil brasileiros foram estudar no exterior. 35 mil estudantes a mais em relação a 2009, quando esse número foi de 140 mil. Segundo uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Organizadores de Viagens Educacionais e Culturais (Belta) com 81 agências de intercâmbio brasileiras, os principais destinos são: Canadá (1º), Estados Unidos (2º) e Reino Unido (3º). De acordo com os dados apresentados na pesquisa da Belta, na última década o Canadá teve crescimento nas buscas por cursos de idioma, high school, programas de trabalho e cursos de férias. Já os Estados Unidos ficou como o destino mais procurado em cursos de graduação e pós-graduação.
A pesquisa também revela uma mudança no perfil dos brasileiros que estão fazendo as malas em busca de mais conhecimento. Além da presença das classes A e B no mercado, 92% das agências entrevistadas detectaram o aumento na procura da classe C por cursos de intercâmbio. Outro dado interessante é que o tempo médio de permanência aumentou, passando de um a três meses para até seis meses, sinalizando que os brasileiros estão buscando uma experiência mais profunda no exterior.
Um programa que tem auxiliado no crescimento do interesse dos estudantes brasileiros em estudar no exterior é o Programa Ciência Sem Fronteiras do governo federal. Até o momento, o Ciência sem Fronteiras já enviou 22.646 brasileiros para fazerem doutorado, doutorado sanduíche, pós-doutorado ou graduação sanduíche (intercâmbio de graduação) no exterior.
Confira o infográfico que a revista Exame publicou sobre Quem são e para onde vão os brasileiros que fazem intercâmbio:
