O Prep Estudar Fora, programa gratuito de preparação para graduação no exterior promovido pela Fundação Estudar, está com inscrições abertas até o dia 30 de abril para a turma de 2018-2019.
Mais de 270 jovens foram preparados pelo Prep Estudar Fora desde 2010 até hoje, com mais de 500 aprovações em universidades como Harvard, Yale e MIT. O programa visa selecionar estudantes do terceiro ano do ensino médio ou que estejam em gap year que tenham o sonho de estudar nas melhores universidades do mundo.
Durante o processo de candidatura, porém, é comum que os interessados fiquem desmotivados: sem informação e orientação, enfrentam dificuldades em um processo seletivo tão diferente dos vestibulares no Brasil, que valorizam essencialmente o desempenho acadêmico do aluno.
São três as principais inseguranças dos estudantes que iniciam o processo, mas desistem no meio do caminho: com relação a perfil, desempenho acadêmico e presença em vídeo. A coordenadora do Prep, Juliana Kagami, explica por que estas barreiras não devem ser impedimento para que jovens talentosos abandonem o sonho:
#1 “Não tenho notas perfeitas”
Universidades estrangeiras têm um processo de seleção holístico – ou seja, a média escolar e resultados em exames são apenas um dos fatores considerados na candidatura. Da mesma forma, a seleção do Prep vai olhar o seu perfil como um todo. “Nós queremos saber quem você é fora da sala de aula”, afirma Juliana. Da mesma forma, não é exigido que os candidatos tenham inglês fluente. Sim, é importante possuir um bom nível de proficiência para ser capaz de se expressar e assistir às aulas ministradas na língua, mas o aperfeiçoamento também faz parte do processo, através da escrita das essays.
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#2 Não sei o que falar/fazer no meu vídeo
O vídeo é mais um recurso para que os avaliadores consigam lhe conhecer melhor. “Queremos que você deixe sua application com a sua cara, que conte sua história com sua própria voz”, explica ela. A dica é pensar em um bate-papo: vale vídeo gravado com a câmera do celular e quanto mais espontâneo melhor.
#3 Não acho que tenho o perfil
Na edição 2015/2016, o Prep teve alunos de 16 estados diferentes, de escolas públicas e privadas, que gostavam de física e que gostavam de artes. Assim como as universidades americanas, não queremos alunos iguais, queremos jovens que se complementem em seus interesses e backgrounds. Por exemplo, a paulista Rafaela Goldlust – aceita em Stanford – se interessa por arte, comunicação e faz meditação. Por outro lado, João Paulo Krug Paiva, que embarca em setembro para Harvard, é campeão nacional de hip hop e pretende estudar astrofísica. “Muitas vezes as barreiras que enxergamos não estão fora, mas dentro”, afirma Juliana. “Superá-las faz parte do processo de amadurecimento que queremos provocar nos alunos”, completa.
Inscreva-se até o dia 30 de abril pelo site.
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