Os países nórdicos – Dinamarca, Noruega, Suécia, Finlândia e Islândia – têm custo de vida elevado e um clima que dificulta a adaptação de estrangeiros, especialmente por haver pouquíssimas horas de luz solar durante o inverno. Ainda assim, há muito mais motivos para cogitar a região como destino de intercâmbio do que para ignorá-la.
Os países nórdicos estão entre as nações mais ricas do mundo, com os melhores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH). Algumas das universidades mais conceituadas do globo estão localizadas nesses países e ninguém precisa falar dinamarquês ou norueguês para estudar lá: há ampla oferta de programas de pós-graduação totalmente em inglês. O melhor de tudo: em alguns casos, os cursos são de graça.
Conheça melhor as vantagens de estudar nos países nórdicos:
1. Qualidade de vida
Os países nórdicos são alguns dos melhores lugares do mundo para se viver, estudar, constituir família e envelhecer. A Noruega, por exemplo, tem o maior IDH do mundo. Além disso, esses cinco países estão entre as dez nações mais felizes do mundo, segundo ranking da ONU que avalia aspectos como expectativa de vida, liberdade, generosidade, honestidade e segurança.
2. Ensino de excelência
Entre as 200 melhores universidades do mundo, dez ficam nos países nórdicos, de acordo com a publicação britânica Times Higher Education (THE). A maior parte dessas instituições é sueca, incluindo o Instituto Karolisnka e a Universidade de Estocolmo, ou dinamarquesa, como a Universidade Técnica da Dinamarca. Além disso, segundo a consultoria Quacquarelli Symonds (QS), Copenhague, Estocolmo e Helsinque, capitais da Dinamarca, Suécia e Finlândia, estão entre as 50 melhores cidades para estudantes.
3. Cursos em inglês
Embora cada país nórdico tenha o seu próprio idioma, suas universidades possuem diversos cursos em inglês, especialmente de mestrado e doutorado (a maioria dos programas de graduação, porém, é oferecida na língua nativa). Por exemplo, é possível encontrar mais de 500 programas universitários em inglês na Finlândia; 200 opções de mestrado na Noruega; e 1.000 cursos em inglês na Dinamarca.
4. Ensino gratuito ou barato
O custo de vida nos países nórdicos é alto, mas é possível economizar com o preço dos estudos, que em geral é mais barato do que em outros países europeus e, muitas vezes, até gratuito. Na Finlândia e na Noruega, grande parte dos programas universitários é de graça, inclusive para estrangeiros. Já na Suécia e na Dinamarca, um curso de mestrado para não europeus custa a partir de 8.000 dólares – valor bem menor do que o cobrado no Reino Unido e Estados Unidos.
Com exceção da Islândia, todos os países nórdicos possuem universidades que participam do Ciência sem Fronteiras (CsF). Além disso, cada país e universidade tem o seu próprio programa. A Dinamarca, por exemplo, oferece bolsas para estudantes de diversas nações, entre elas o Brasil, que desejam fazer pós-graduação no país. Saiba mais sobre a iniciativa aqui.
5. Permissão para trabalhar
Estudantes internacionais também podem trabalhar nos países nórdicos. Dinamarca, Finlândia e Noruega, porém, limitam em 20 horas por semana a jornada de trabalho dos estudantes estrangeiros – somente nas férias de verão eles são autorizados a trabalhar em tempo integral. Em alguns casos, como o de estudantes que viajam para a Islândia, é necessário pedir autorização especial para trabalhar.
6. Inovação
Os países nórdicos são reconhecidos por serem um polo de inovação global, especialmente em relação a novas tecnologias, meio ambiente e educação. Foi na Suécia, por exemplo, que artefatos como o cinto de segurança e o marca-passo, além dos programas Spotify e Skype, foram desenvolvidos. Além disso, segundo o European Green City Index, Oslo, na Noruega, tem a maior taxa de uso de energia renovável do mundo (65%). E, em Estocolmo, quase 70% da população vai a pé ou de bicicleta para o trabalho, a maior média em toda a Europa.
Está interessado em estudar em algum desses países? Saiba mais sobre eles no site oficial de cada um: Dinamarca, Noruega, Suécia, Finlândia e Islândia.
*Foto: Dinamarca / Crédito: divulgação
Por Vivian Carrer Elias
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