Universidade de Notre Dame abre escritório no Brasil
Na última semana, representantes da Universidade de Notre Dame estiveram no Brasil para lançar seu escritório oficial em São Paulo. O objetivo é fortalecer trocas de conhecimento e de talentos com universidades e com a sociedade brasileira em geral.
Durante um evento na Câmara Americana de Comércio (AmCham), o presidente da instituição, o Reverendo John I. Jenkins, afirmou que, “com o generoso apoio da família Notre Dame em São Paulo”, será possível oferecer bolsas de estudo para os melhores alunos do Brasil. O número de brasileiros que se candidataram à universidade, que é uma das mais seletivas dos Estados Unidos, mais que dobrou nos últimos cinco anos.
“Nossa presença no Brasil é essencial para darmos continuidade a esse crescimento e nosso escritório em São Paulo tem por objetivo dar início à programação acadêmica de cooperação com as universidades brasileiras”, explicou o Reverendo.
O escritório é o primeiro passo para a fundação do Notre Dame Global Gateway, que será responsável por toda ligação da universidade com a América do Sul. Através destes gateways, a universidade já está presente em Pequim, Dublin, Jerusalém, Londres e Roma.
Segundo o vice-presidente de internacionalização, Nick Entrikin, a ideia é que o escritório funcione como uma embaixada da Universidade no Brasil, fortalecendo tanto sua rede alumni como incentivando intercâmbios de graduação, pós-graduação, pesquisa e parcerias com empresas brasileiras.
A Universidade de Notre Dame é a 18ª colocada no ranking U.S. News & World Report e seu programa de graduação em negócios foi considerado o melhor dos Estados Unidos por cinco vezes consecutivas, de acordo com a revista Businessweek.
Fundada em 1842 pela Congregação de Santa Cruz, trata-se de uma universidade Católica. Há, porém, espaço para todas os cultos e a diversidade é muito bem aceita, como explica a estudante Daniela Felippe, colunista do Estudar Fora: “Muitos pensam que, por ser uma universidade católica, não há pessoas de outras religiões, homossexuais, ateus ou qualquer outro grupo que questione a Igreja. Contudo, existem sim diversos clubes LGBT, progressistas, feministas, muçulmanos, dentre outros aqui.”
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